Na EN o bem supremo para o homem é identificado à eudaimonia, entendida como a vida plena, viver bem, felicidade. O objetivo de Aristóteles na EN é determinar no que consiste esse bem e como é possível para o homem realizá-lo.
A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em regras que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso.
Resposta. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a felicidade está na prática e na contemplação das virtudes clássicas da sabedoria, moderação, coragem e justiça: ... Mas a felicidade ninguém a escolhe tendo em vista alguma outra virtude, nem, de uma forma geral, qualquer coisa além dela própria.
Aristóteles nasceu em Estagira, península da Macedônia, em 384 a.C, e faleceu em 322 a.C em Cálcis, Grécia. Era filho de Nicômaco, médico e amigo pessoal do avô de Alexandre, o Grande. Por conta da proximidades das famílias, Aristóteles tornou-se mentor de Alexandre, o Grande.
Ética e Nicômaco
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”.
O foco da corrente estóica era o total apego e fidelidade pelo conhecimento, com isso, sentimentos, emoções e paixões deveriam ser descartados para que o homem pudesse encontrar a verdadeira e duradoura felicidade. A filosofia socrática influencia os estóicos na busca pela virtude, o conhecimento verdadeiro.
Os estoicos defendiam a abstinência de emoções destrutivas como paixões, fantasias, tristeza, gula, etc. ... Um sábio deveria viver apenas a partir de elementos simples e úteis de acordo com sua perspectiva de vida estoica, mantendo sua neutralidade de humor perante as adversidades.