Helen queria aprender a falar e, em 1890, começou a ter aulas de fala na Escola Horace Mann para Surdos, em Boston. Ela trabalhou incansavelmente para aprender a falar. Após vinte e cinco anos de trabalho e prática, Helen conseguiu falar com uma voz que os outros pudessem entender.
27 de junho de 1880
1 de junho de 1968
No dia 5 de abril de 1887 Helen e sua professora estavam no quintal da casa perto de um poço, bombeando água. A professora Sullivan colocou a mão de Helen na água fria e sobre a outra mão soletrou a palavra "água", primeiro vagarosamente, depois rapidamente.
Helen Keller (1880-1968) foi uma escritora e ativista social norte-americana. Cega e surda formou-se em filosofia e lutou em defesa dos direitos sociais, em defesa das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa cega e surda a entrar para uma instituição de ensino superior.
Ficou conhecida por ter sido a professora de Helen Keller, uma mulher surda-cega a quem ensinou por meio da Língua de sinais através do tato. Anne Sullivan também tinha uma deficiência; havia sido quase cega, mas depois de duas operações, recuperou parte da visão.
Com a chegada da professora Anne Sullivan à sua casa, quando Helen Keller tinha pouco menos de sete anos, seu mundo transformou-se: aprendeu a manifestar – através das palavras, até então desconhecidas – seus desejos, seus sentimentos, entendeu regras, aprendeu a criar.
Helen Keller nasceu em 1880 e, antes de completar dois anos de idade, estava cega e surda. A escarlatina a sentenciou a uma reclusão perpétua no escuro e no silêncio. ... Com 6 anos de idade Helen era uma criança violenta. Aprisionada em seu mundo por 4 anos não entendia sua situação nem sua própria existência.
Helen Keller era filha de Kate Adams Keller e de Arthur Keller, que foi capitão do Exército dos Estados Confederados da América. Aos 19 meses, ficou cega e surda por causa de uma doença que hoje acredita-se ter sido escarlatina ou meningite.
A professora Sullivan colocou a mão de Helen na água fria o sobre a outra mão soletrou a palavra “água” primeiro vagarosamente, depois rapidamente. ... Este foi o começo da educação de Helen Keller. Numa sucessão rápida ela aprendeu os alfabetos braille e manual, facilitando assim, sua aprendizagem da escrita e leitura.
A professora Sullivan colocou a mão de Helen na água fria e sobre a outra mão soletrou a palavra "água", primeiro vagarosamente, depois rapidamente. ... Em 1890 ela surpreendeu a "Professora" (como chamava Anne Sullivan) pedindo para aprender a falar.
A Surdocegueira é uma deficiência que compromete, em diferentes graus, os sentidos da visão e audição. ... O sujeito pode ter cegueira e baixa audição; surdez profunda e baixa visão; baixa visão e audição ou ter cegueira e surdez profundas.
Não é fácil ser cego, surdo ou mudo. O próprio Evangelho diz muito bem: “Pior cego é aquele que não quer ver”, “Pior surdo é aquele que não quer ouvir”. ...
Alguns surdo-cegos têm audição residual e até a fala, nos casos em que a surdez evoluiu depois de o indivíduo já ter adquirido a linguagem oral (os chamados "pós-simbólicos"). Os casos mais graves são os "pré-simbólicos", de surdo-cegueira congênita ou adquirida antes da aquisição da linguagem.
A surdo-cegueira é a deficiência, em diversos graus, dos sentidos de audição e visão; isto é, o surdo-cego pode ver ou ouvir em pequenos níveis, dependendo do caso. ... indivíduos surdos e têm pouca visão; indivíduos com baixa audição e que são cegos; indivíduos com alguma visão e audição.
Especificamente, o Tadoma é um método de comunicação em que a pessoa surdo-cega coloca o polegar na boca do falante e os dedos ao longo do queixo. O meio de três dedos, muitas vezes caem ao longo bochechas do falante com o dedo mindinho pegar as vibrações da garganta do falante.
A comunicação com a pessoa surdocega é feita por meio de: Língua de sinais tátil – Sistema não alfabético que corresponde à língua de sinais utilizadas tradicionalmente pelas pessoas surdas, mas adaptadas ao tato, através do contato das mãos da pessoa surdocega com as mão do interlocutor.
Tadoma - Método de linguagem receptiva onde a pessoa surda-cega, através do tato, decodifica a fala do seu interlocutor. Consiste em colocar a mão no rosto do locutor de tal forma que o polegar toque, suavemente, seu lábio inferior e os outros dedos pressionem, levemente, as cordas vocais.
A pessoa com surdocegueira coloca o dedo indicador nas letras estabelecendo a comunicação. ... Escrita em letras de forma: Neste caso, é preciso que o interlocutor conheça as letras maiúsculas do alfabeto. O dedo indicador funciona como uma caneta e o interlocutor escreve na palma da mão do surdocego.
Cinco meios de comunicação com um surdocego
Confira algumas delas:
O primeiro passo que o professor de dar para trabalhar com a criança surdocego e deficiências múltiplas é: encorajar a independência do aluno, manter a sua privacidade e individualidade e criar um vínculo com o aluno.
Deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências primarias como física, visual, mental ou auditiva na mesma pessoa. Frequentemente as pessoas com deficiência múltipla possuem atrasos no desenvolvimento, na aprendizagem ou na capacidade administrativa do cotidiano.
A deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente - sejam deficiências intelectuais, físicas ou ambas combinadas.
As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física.
O retardo mental leve, também conhecido como deficiência intelectual leve, é caracterizada por limitações discretas relacionada à aprendizagem e capacidade de comunicação, por exemplo, que demoram a ser desenvolvidas.