Limites de tolerância para exposição ao calor
A maneira mais comum e indicada de medição de níveis de calor e temperatura, é através do IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo), que são calculados através de medidores de stress térmico.
A exposição prolongada ao calor excessivo pode causar irritabilidade aguda, fraqueza, ansiedade e incapacidade de concentrar-se. A depressão pode atingir o trabalhador que se sujeitar a esse regime durante um tempo prolongado, devido à redução das atividades cerebrais causadas pela falta de oxigênio no cérebro.
A determinação do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio, IBUTG, e da Taxa Metabólica Média, M, representativos da exposição ocupacional ao calor, deve ser obtida em um intervalo de 60 minutos corridos, considerado o mais crítico em relação à exposição ao calor.
De acordo com a NR15, um trabalhador pode se expor por cerca de 8 horas a ambientes com níveis de ruído de até 85 decibéis. Já se o ambiente for mais ruidoso — com ruído chegando a 115 decibéis, por exemplo — o tempo permitido de exposição sem proteção cai consideravelmente (mesmo!): 7 minutos.
O grau de insalubridade é estabelecido durante o laudo de inspeção do local de trabalho para fins de quantificação da exposição. Sendo assim, os fiscais do Ministério do Trabalho avaliam o tempo de exposição e as condições do ambiente laboral.
Como regra geral, é tolerada exposição de, no máximo, oito horas diárias a ruído, contínuo ou intermitente, com média ponderada no tempo de 85 dB(A) , ou uma dose equivalente. No caso de níveis elevados de pressão sonora de impacto, o limite é de 130 dB(A) ou 120 dB(C).
O adicional de insalubridade é uma forma de compensar todos os trabalhadores que atuam em atividades que ao longo dos anos podem trazer prejuízos para a saúde. Muitos trabalhadores atuam nesta condição e não tem conhecimento sobre este adicional.