A principal função do LCR é a proteção mecânica que amortece o encéfalo e a medula espinhal contra choques e pressão.
O exame do LCR fornece informações importantes em relação ao diagnóstico etiológico e acompanhamento de processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos dos órgãos que são envolvidos por esse líquido. Esse exame compreende a análise dos aspectos físicos, bioquímicos e citológicos do LCR.
O líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou LCR, tem importância em vários seguimentos da neurologia e auxilia no diagnóstico de diversas doenças.
Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. ... A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam.
O LCR flui dos ventrículos através dos forames laterais e mediais, adentrando no espaço subaracnóide, recobrindo tanto o córtex quanto a medula espinhal. ... A reabsorção deste líquido ocorre nos vilos aracnóides, encontrando-se em maior número no seio sagital superior.
A composição do líquor é seme- lhante a um ultrafiltrado de plasma, porém, contém 99% de água e apresenta maior concentração de magnésio e íons clorídricos e menor concentração de glicose, proteínas, aminoácidos, ácido úrico, cál- cio, fosfato e íons de magnésio, quando comparado a um ultrafiltrado de plasma (3, 17).
Aí o líquor é ativamente secretado pelas células do plexo coróide, em particular no interior dos ventrículos laterais. ... O líquor é absorvido em grande parte nos seios durais, onde as vilosidades aracnóideas projetam-se para o interior do espaço dural (da dura-máter) e para as veias espinhais.
As meninges são três membranas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que revestem o sistema nervoso central.
A dilatação do sistema ventricular cerebral- identificada através de métodos de neuroimagem estrutural -Tomografia Computorizada (TC) ou de Ressonância Magnética Nuclear (RMN)- representa um dos achados mais consistentes associados à esquizofrenia.
Afirma-se que algumas pessoas de QI muito elevado usariam mais do que 10% do cérebro, tal ideia é muitas vezes atribuída a Albert Einstein e Margaret Mead.
A morte encefálica é a morte do cérebro e do tronco cerebral. O quadro é irreversível e significa a morte legal do indivíduo. Isso porque as funções vitais controladas pelo cérebro deixam de ser realizadas espontaneamente, provocando o colapso de todos os órgãos em poucos minutos.