Independentemente da etiologia da ferida, a cicatrização segue um curso previsível e contínuo, sendo dividida didaticamente em três fases (fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação). O cuidado com feridas traumáticas é determinado pela forma como são tratadas.
As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: pelo tipo do agente causal, de acordo com o grau de contaminação, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões, sendo que as duas primeiras são as mais utilizadas.
Feridas agudas Além dessas duas classificações, as feridas podem, ainda, ser categorizadas como: Superficiais: quando ocorrem na epiderme, derme ou hipoderme; Profundas: quando outras estruturas são atingidas, como músculos, articulações, cartilagens, tendões, ligamentos, ossos, órgãos cavitários, etc.
Assim, alguns passos que garantem uma cicatrização mais rápida e evitam o surgimento de cicatrizes feias e outras complicações, são:
Os alimentos e a cicatrização
Esta fase se inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas celulares. O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação. As plaquetas têm papel fundamental na cicatrização.
Nos primeiros dias após a cirurgia, deve-se evitar bebidas gaseificadas, ácidas (laranja, limão e tangerina, por exemplo) ou que contenham muito açúcar e, claro, as bebidas alcoólicas. Os chás e a água de coco estão liberados antes e depois da cirurgia.