Crianças que ficam sem aquela cicatriz no braço após receberem a vacina contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam de uma reaplicação. A recomendação foi divulgada pelo Ministério da Saúde e está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Marquinha não é sinal de eficiência Angelieri explica que a cicatriz é uma reação inflamatória do organismo à bactéria Mycobacterium bovis, causadora da tuberculose e contida de forma atenuada na vacina. ”Vale lembrar que algumas crianças não apresentam essa cicatriz, o que não significa ausência de imunidade”.
Resposta certa: A vacina BCG, recomendada para todas as crianças de até 4 anos de idade, protege apenas as crianças da formas mais graves da doença (tuberculose meningoencefálica e disseminada). O fato de ter sido vacinado com a BCG não significa que a pessoa não pode desenvolver tuberculose.
Como é a reação da BCG? É causada por uma inflamação no local, não apresentar dor, apenas uma ardência na aplicação. Após algumas semanas da aplicação, podendo aparecer até os 6 meses de vida, uma vermelhidão local e a formação nódulo local, uma “bolinha”, podendo conter secreção ou não.
Dentre os cuidados com a lesão recomenda-se: – não cubrir a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal; – não fazer uso de compressas; – o local deve ser sempre limpo; – não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo.
Reações comuns: febre e calafrios, mal-estar e dores musculares, úlceras com pouco mais de 1 cm ou que demoram mais tempo a cicatrizar, gânglios aumentados ou abscessos na pele e nas axilas.
A vacina BCG só deve ser aplicada quando a criança atingir peso superior a 2kg. No entanto, a dose deve ser administrada o mais cedo possível, preferencialmente quando ainda estiver na maternidade. Já para a vacina contra hepatite B, a regra é a mesma: a vacina deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida.
Calendário básico de vacinação (crianças) - 2012
Ao nascer, o bebê precisa tomar duas vacinas, extremamente importantes para a saúde e desenvolvimento. Falamos aqui da vacina BCG e da vacina da Hepatite B. A BCG é uma vacina com dose única, que protege o recém-nascido do Bacilo Calmette-Guerin que causa a tuberculose, uma doença altamente infecciosa e transmissível.
A prevenção contra o Poliovírus é feita por meio de dois tipos de vacinas. São elas: Pentavalente: proteção contra difteria, coqueluche, tétano, haemophilus influenzae B e Poliomielite; Hexavalente: proteção contra difteria, coqueluche, tétano, haemophilus influenzae B, Poliomielite e hepatite B.
De modo geral, os sintomas costumam aparecer em até 48 horas após a vacina. Se forem persistentes, durando mais de dois dias, devem ser comunicados ao pediatra.
Paracetamol não deve ser administrado em crianças antes da vacinação. Os medicamentos antitérmicos podem ser usados se houver reação APÓS a vacinação, mas não antes, como forma de prevenção.
Como aliviar as reações mais comuns das vacinas
Só é recomendado usar analgésicos após a vacina, se houver dor ou febre, nunca antes, pois pode atrapalhar o efeito da vacina.
Geralmente, a dose dose recomendada de Tylenol infantil varia de 10 a 15 mg/kg/dose, que podem ser administradas de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas. Tylenol Gotas: a dose recomendada é de 1 gota por cada Kg de peso da criança, nunca excedendo a dose máxima de 35 gotas ou as 5 administrações totais por dia.
Assim chamada pela obrigatoriedade das doses quando o pequeno completar 2, 4 e 6 meses, a reação mais comum da vacina aplicada para evitar o aparecimento de difteria, tétano e coqueluche é o aparecimento de febre de intensidade variável no primeiro dia após a aplicação, que é feita no bumbum do bebê.
Os efeitos colaterais existem, mas são poucos; diarreia leve e vômito raramente. A invaginação intestinal (quadro em que o intestino dobra para dentro de si) é um evento adverso que pode acontecer, mas é muito raro e o risco é bem menor do que a internação pela doença”, completa.