O poliovírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença é tão contagiosa que pode ser pega no ar, principalmente por pessoas que convivem com portadores do vírus. Quem tem poliomielite pode transmitir a doença semanas após a infecção.
A vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.
A pólio existiu por milhares de anos silenciosamente, como um patógeno endêmico até os anos 1880, quando grandes epidemias começaram a ocorrer na Europa; pouco depois, as epidemias espalharam-se nos Estados Unidos.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS A Poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução desta manifestação, freqüentemente, não ultrapassa três dias.
Existem dois tipos de pólio: a paralitica e a não - paralítica, que pode causar a paralisia total ou parcial dos membros inferiores. A doença é adquirida através do contato direto com pessoas infectadas, por meio da secreção expelida pela boca, mucos e catarros, ou fezes.
Como é feito o diagnóstico da poliomielite? O diagnóstico da poliomielite deve ser suspeitado sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo com diminuição ou abolição de reflexos tendinosos em menores de 15 anos. Os exames de liquor (cultura) e a eletromiografia são recursos diagnósticos importantes.
Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
No Brasil, embora existam referências a casos esporádicos de poliomielite nas últimas décadas do século XIX, a primeira descrição de um surto foi feita pelo pediatra carioca Fernandes Figueira, em 1911. Pouco depois, em 1917, Francisco de Salles Gomes Júnior descreveu outro surto em Vila Americana, estado de São Paulo.
No início da infecção, os principais sintomas da poliomielite são:
A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, locais por onde penetra no organismo. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores.
Resposta: Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição.
As crianças com formulários suaves da paralisia cerebral têm uma esperança de vida normal. Por exemplo, uma criança dos anos de idade dois com paralisia suave tem uma possibilidade de 99% da vida à idade de 20, comparada com um paciente que tenha a doença severa, onde a figura pode ser tão baixa quanto 40%.
Complicações possíveis Fraqueza ou rigidez muscular e problemas de coordenação podem contribuir para uma série de complicações em pacientes com paralisia cerebral, desde a infância até a vida adulta. Veja: Contratura: encurtamento de tecido muscular devido ao aperto severo do músculo (espasticidade).
10. Quem teve paralisia infantil pode ter filhos? Sim, quem teve paralisia infantil pode ter uma vida normal, mas respeitando suas limitações.
As paralisias cerebrais podem ser classificadas de acordo com a característica clínica mais dominante; sendo elas: espástica; discinética ou extrapiramidal e atáxica. A paralisia cerebral espástica se caracteriza por aumento do tônus muscular e dificuldade de movimento, que varia com a velocidade de movimento.
Paralisia cerebral atáxica: Caracterizada por tremor intencional e dificuldade em caminhar; Paralisia cerebral hipotônica: Caracterizada por articulações frouxas e músculos enfraquecidos; Paralisia cerebral discinética: Caracterizada por movimentos involuntários.
Escala de nível de paralisia cerebral
Paralisia cerebral varia de leve a grave. Sinais físicos de paralisia cerebral incluem fraqueza e hipotonia dos músculos, ou espasticidade e rigidez. Em alguns casos, doenças neurológicas (tais como retardo mental ou convulsões) também ocorrem em crianças com paralisia cerebral.
Estimule a criança a vestir-se e a despir-se sozinha e, enquanto o faz, ensine-lhe as partes do corpo. Converse com ela sobre as peças do vestuário, para que servem, como as arrumar, aproveitando para lhe ensinar as cores. Utilize roupas o mais adequadas e convenientes. Como ajudar uma criança com Paralisia Cerebral?
Alguns fatores cruciais e determinantes para o aparecimento da paralisia são: redução da pressão parcial do oxigênio e da concentração de hemoglobina durante o parto, prematuridade, baixo peso ao nascer, trabalho de parto longo, choque hipovolêmico (perda considerável de sangue causada por um acidente, por exemplo) e ...
Pessoas com paralisia cerebral Pode ter dificuldades para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços. Portanto, não se intimide, trate-a com naturalidade e respeite o seu ritmo, porque, em geral, elas têm movimentos mais lentos. - Tenha paciência ao ouvi-la, pois a maioria tem dificuldades na fala.
O exame físico deve contemplar a avaliação do trofismo, tônus, sensibilidade, reflexos patológicos, a força muscular, amplitude de movimento, equilíbrio (na posição possível seja em pé ou sentada), trocas posturais e marcha.