O calazar é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal se não for tratada.
Ciclo biológico: Ao fazer repasto sanguíneo em hospedeiro infectado, as fêmeas dos flebotomíneos ingerem sangue com macrófagos e monócitos parasitados. No intestino médio do inseto, as formas amastigotas são liberadas e após divisão se transformam nas formas promastigotas, infectantes para o homem.
O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.
O tratamento da leishmaniose visceral humana, também conhecida como calazar, é feito, principalmente, com os Compostos Antimoniais Pentavalentes, por 20 a 30 dias, com o objetivo de combater os sintomas da doença.
Isso desencadeia os sintomas do outro tipo existente da infecção, a leishmaniose visceral. São eles, anemia, perda de peso, queda de pelo, febre, fraqueza, problemas renais, crescimento exagerado das unhas, dificuldade de locomoção, lesões oculares e diarreia.
O cachorro com Calazar pode apresentar sintomas diferentes, tais como:
Solução oral para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina. Frascos de 30 mL, 60 mL e 90 mL. Após pesar precisamente o animal, administrar por via oral 1 mL de Milteforan™ para cada 10 kg de peso, o que corresponde à dose de 2 mg/kg de peso, uma vez ao dia, durante 28 dias consecutivos.
Miltefosina é um medicamento usado no tratamento de leishmaniose e infeções por amebas de vida livre como a Naegleria fowleri. O fármaco é eficaz no tratamento de leishmaniose nas formas cutânea, mucocutânea e visceral.