Cefalosporinas de primeira geração: As principais drogas que compõem a primeira geração das cefalosporinas são Cefalexina, Cefadroxil, Cefalotina e Cefazolina. São divididas em dois subgrupos, de acordo com sua propriedade de absorção ou não por via oral.
Cefalosporinas
Drogas disponíveis no Brasil: No Brasil só estão disponíveis cefalosporinas de terceira geração na apresentação parenteral (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima).
A penicilina e a cefalosporina fazem parte da mesma família de antibióticos, os beta-lactâmicos e possuem uma estrutura física semelhante porém não igual, onde as duas substâncias compartilham a mesma cadeia R1 e mesma cadeia do anel betalactâmico.
Como explicado acima, as cefalosporinas, assim como todos os beta-lactâmicos, exercem ação antimicrobiana ao se ligarem e inativarem uma enzima chamada proteína ligadora de penicilina (PBP penicillinbindingprotein), este processo impede a síntese da parede celular e provoca a lise osmótica da bactéria.
Mecanismo de ação As penicilinas são antibióticos bactericidas, que atuam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na transpeptidação, tanto de bactérias gram-positivas quanto de gram-negativas.
O mecanismo de ação desses medicamentos se dá mediante a inibição da síntese da parede celular das bactérias, impedindo a ligação cruzada dos peptideoglicanos, substância que confere proteção ao microrganismo.
Os carbapenêmicos diferem das outras drogas com mecanismo de ação semelhante pois apresentam resistência à maioria das β-lactamases, que são enzimas que hidrolisam o anel β-lactâmico do fármaco, inativando sua ação bactericida.
Inibe a divisão celular e o crescimento, produz lise e elongação de bactérias sensíveis, em particular as que se dividem rapidamente, que são, em maior grau, a ação das penicilinas. Tem rápida ação bactericida e perfil de segurança de uma penicilina.
Possui como mecanismo de ação a inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular das bactérias.
Normalmente, este medicamento é utilizado no tratamento de doenças como pneumonia, bronquite, amigdalite, sinusite, além de infecções no trato urinário, genital, na pele e nas mucosas.
Ácido clavulânico (utilizado farmaceuticamente na sua forma de sal de potássio, chamado de clavulanato original) é um fármaco que age inibindo a ação das beta-lactamases que são enzimas responsáveis pela perda de ação de algumas classes de antibióticos.
Inibe a divisão celular e o crescimento e produz lise e elongação das bactérias sensíveis, particularmente as que sofrem rápida divisão, pois possuem maior grau de sensibilidade à ação das penicilinas.
A presença do ácido clavulânico em Amoxicilina + Ácido Clavulânico protege a amoxicilina da degradação pelas enzimas betalactamases e estende de forma efetiva o espectro antibacteriano da amoxicilina por incluir muitas bactérias normalmente resistentes a ela e a outras penicilinas e cefalosporinas.
O ácido clavulânico, ou clavulanato, é uma substância que inibe a beta-lactamase, impedindo que as bactérias produtoras dessa enzima inativem a amoxicilina. Portanto, a adição do clavulanato à amoxicilina aumenta o seu espectro de ação, tornado-o eficaz contra uma diversidade maior de bactérias.
Amoxicilina + Ácido Clavulânico para administração oral, duas vezes ao dia, é indicado para tratamento de curta duração de infecções bacterianas nos casos relacionados abaixo, quando se suspeita que a causa sejam cepas produtoras de betalactamase resistentes à amoxicilina (em outras situações, deve-se considerar o uso ...
Amoxicilina + clavulanato de potássio é indicado para o tratamento de infecções bacterianas comuns, desde infecções das vias respiratórias superiores (sinusite, otite média, amigdalite) e infecções das vias respiratórias inferiores (bronquite crônica e broncopneumonia), até infecções urinárias (cistite), de pele e nos ...
No que se refere ao antibiótico, ele começa a atuar inibindo o crescimento bacteriano já após 30 minutos de uso, mas normalmente, se desacompanhado dos medicamentos supradescritos, só a partir de 48 horas de uso poderemos esperar uma melhora apenas com a sua utilização!
Dosagem para tratamento de infecção A dose usual de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é de 1,2 g (1 g + 200 mg) de 8 em 8 horas. Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas.
Na maioria dos casos, em 48 horas já há uma grande melhora dos sintomas. A pesquisa do germe na garganta com swab deve ser feita sempre que possível. O tratamento com antibióticos derivados da penicilina, como amoxacilina (ou amoxacilina + ácido clavulânico), deve ser feito por 10 dias.
A dose de amoxicilina e o horário do tratamento variam de acordo com a infecção a tratar e, por isso, devem ser sempre indicados pelo médico. No entanto, na maioria dos casos as recomendações gerais são: Para adultos e crianças acima de 40 kg, a dose recomendada é de 250 mg via oral, 3 vezes ao dia, de 8 em 8 horas.
A dor de garganta, também conhecida como odinofagia, geralmente, dura de 3 a 5 dias quando sua causa é viral, mas quando se trata de uma infecção bacteriana, o período pode ser superior a 3 semanas e, neste caso, a melhor forma de tratamento é com antibióticos receitados pelo médico.
Opções naturais para garganta inflamada
Mesmo após o uso do antibiótico, a garganta ainda pode ficar um pouco inflamada durante um tempo. O importante é que você siga as orientações médicas e nunca se automedique. Caso não haja melhora do quadro ou este piore, retorne ao especialista para uma reavaliação.
Febre, mal-estar, rouquidão, nódulos no pescoço e dores no corpo são alguns exemplos. A dor de garganta constante pode indicar, por exemplo, uma faringite ou laringite, que são inflamações da mucosa da faringe e da laringe, respectivamente, órgãos importantes do aparelho respiratório.
1. Quanto tempo dura o tratamento da garganta inflamada? Normalmente o tratamento da garganta inflamada de origem infecciosa dura em torno de 10 dias, considera o infectologista Jean Gorinchteyn, especialista do Hospital São Camilo, em São Paulo.