O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Ela representa o conjunto de saberes, tradições, técnicas, hábitos, comportamentos, costumes e modos de fazer de um determinado grupo. Considerada um patrimônio cultural transmitido entre gerações, temos como exemplos as lendas folclóricas, as feiras populares, os rituais, as danças, a culinária, etc.
Antigamente dizer que alguém era muito culto, era o mesmo que dizer que a pessoa frequentava: teatros, concertos musicais, tinha muito conhecimento, ou coisas do tipo. ... Acima de tudo, uma pessoa que tem cultura é aquela que é interessada em cultura e que participa dela.
A cultura manifesta-se por acontecimentos feitos por um povo de tal região/lugar. A cultura trata-se de dança, festas, alimentos, modos de viver, lendas do local, em que acreditam, tudo isso é cultura.
O que é Cultura Maker? O movimento Cultura Maker é uma evolução do “Do it yourself” ou, em bom português, do “Faça você mesmo”. O conceito principal é que qualquer pessoa, dotada das ferramentas certas e do devido conhecimento, pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano.
Dentro da Educação, a cultura maker só traz benefícios porque ajuda na formação da motricidade e agrega outras habilidades no desenvolvimento dos estudantes, como estímulo à criatividade, à ludicidade e ao espírito colaborativo, entre outros vários aspectos.
A cultura maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, baseando-se num ambiente de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas.
Um dos principais benefícios da cultura maker é a democratização do conhecimento a respeito do fazer. Não é mais necessário que as informações da criação de determinados itens fiquem restritas a determinadas empresas, já que as pessoas são plenamente qualificadas para “fazer elas mesmas”.
Maker é uma palavra da língua inglesa que significa fabricante, criador, construtor, autor. ... No entanto, o movimento maker normalmente é atrelado a projetos de eletrônica e robótica, enquanto o faça-você-mesmo engloba qualquer tipo de produto.
Maker, em inglês, significa realizador, criador, fazedor. Os “faça-você-mesmo” não é nenhuma novidade para educadores, estudantes e o restante da sociedade. Começou a ser adotado em escala social no início do século 20.
maker {substantivo} criador {m.}
Podemos dizer que o movimento é sustentado pelos “makers” ou “fazedores”. São pessoas com formação em diversas áreas que criam produtos com base na prototipagem. O desenvolvimento ocorre em vários locais, dentre eles os fab labs, que vamos apresentar mais à frente.
Desenvolver projetos O movimento maker incentiva as pessoas a “ir e fazer”. Porém, esse “vá e faça” não é um “vá e faça de qualquer maneira”. É preciso planejar cada equipamento que pretender criar. Desenhe o protótipo, liste as peças e as etapas necessárias para o processo, para a partir daí tirar sua ideia do papel!
As ferramentas utilizadas são copos, balanças, termômetros, papel de pH, óleos essenciais e até mesmo ferramentas mais caseiras.