Logun-Edé é a mistura de Oxóssi e Oxum, sendo considerado o filho mítico desses Orixás. É a Divindade da beleza, do carisma, da atração, da magia, do refinamento, da música, da dança, de tudo o que a natureza faz de belo e equilibrado.
A saudação a esse orixá é "Logun ô akofá! ou Loci Loci Logun" que significa príncipe guerreiro, o que remete a personalidade dele.
Fazendo o Amalá para o Senhor da Justiça
Amalá ou Caruru: é comida-ritual do Orixá Xangô, Iansã, Obá e Ibêji. Também é feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce. É oferecido em uma gamela forrada com massa de acaçá. Axoxô ou Oxoxô: é a comida-ritual dos orixás Oxossi e Ogum, no Candomblé e na Umbanda.
Como fazer: Separe sete quiabos inteiros para enfeitar o amalá, cortando o restante em rodelas finas, cortando depois a cebol, falando e mentalizando seus pedidos. Misture a cebola cortada com os quiabos, colocando na gamela, enfeitando por cima os seus quiabos inteiros. Regue com mel a oferenda.
As frutas são: jaca, cajá, carambola, morango, amora, mamão, romã e maracujá. É considerado o senhor das doenças, rege o campo santo entre o material e o espiritual.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás. Não possui uso na medicina popular. Eritrina – Mulungu: Tem plena aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de limpeza dos filhos de Xangô.
Xangô – Cravos rajados, Monsenhor amarelo, Espirradeira. Ogum – Cravos vermelhos, Palmas vermelhas e Palmas branca, Crista-de-galo, Açucena rajada. Nanã – Verbena, Flores do campo, Dálias, Manacá, Crisântemos.