O crescimento horizontal das cidades também é um dos efeitos gerados pela especulação imobiliária no espaço geográfico urbano. Muitas vezes, o acúmulo de lotes à espera de valorização estimula a formação de novos loteamentos em zonas cada vez mais afastadas dos centros mais importantes da cidade.
A valorização de imóveis trata do processo em que o valor de mercado de um imóvel, seja para empreendimentos comerciais ou residenciais, aumenta quando comparado ao valor inicial.
A segregação urbana – também chamada de segregação socioespacial – refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades.
Quando a maior parte dos terrenos vizinhos já tiverem sido ocupados, aqueles que restarem estarão sobrevalorizados. Além da escassez, esse proprietário também terá se beneficiado pelo aumento dos serviços, estruturas e circulação de pessoas promovidos pelo crescimento no entorno.
Uma diferença econômica existente entre vários grupos de pessoas dentro de uma sociedade é conhecida como desigualdade social, onde as rendas que são geradas têm uma diferença muito alta acabam influenciando em demais áreas, como na área imobiliária.
A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, PORTANTO, CARACTERIZA-SE PELA DISTRIBUIÇÃO COLETIVA DOS CUSTOS DE MELHORIA DAS LOCALIZAÇÕES, AO MESMO TEMPO EM QUE HÁ UMA APROPRIAÇÃO PRIVADA DOS LUCROS PROVENIENTES DESSAS MELHORIAS. Esquema básico de funcionamento da especulação imobiliária. Elaboração: Renato Saboya.