Podem ser considerados dois tipos de iatrogenia: iatrogenia de ação, ou decorrente da ação médica, e iatrogenia de omissão, relacionada à falta de ação do médico. As iatrogenias ocorrem em todas as fases do ato médico, desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico, tratamento, até a prevenção das doenças.
A palavra iatrogenia provém do grego e se refere a qualquer alteração patológica provocada no paciente pela prática dos profissionais da saúde, seja ela certa ou errada, justificada ou não, mas da qual resultam conseqüências prejudiciais para a saúde do paciente(1).
As intervenções que podem prevenir as complicações iatrogênicas incluem o seguinte.
A polifarmácia pode ser considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um indivíduo (GOMES H.O, 2008). Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante.
A polifarmácia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente1.
Iatrogenia é o termo utilizado para qualquer manifestação clínica que não seja conseqüência natural da doença do paciente, durante o tratamento. Também é definida como o efeito resultante de qualquer atividade, de uma ou mais pessoas atuando como profissionais de saúde que não apóiem uma meta da pessoa afetada.
Iatrogenias consistem em erros causados pelo profissional ao paciente, na tentativa de sanar um problema, podendo ocasionar, na maioria das vezes, o desencadeamento de processos patogênicos.
Iatrogenia refere-se a um estado de doença, efeitos adversos ou complicações causadas por ou resultantes do tratamento médico. Contudo, o termo deriva do grego iatros (médico, curandeiro) e genia (origem, causa), pelo que pode aplicar-se tanto a efeitos bons ou maus.
O que é iatrogenia? Iatrogenia (do grego: iatros = curador + genesis = origem) refere-se ao efeito negativo sobre o paciente, resultante de qualquer procedimento curativo realizado por um profissional de saúde ao aplicar produtos ou serviços pretensamente benéficos, como sondagens, intubações, cirurgias e medicamentos.
Essa terminologia veio na esteira das necessidades educacionais especiais de algumas crianças com deficiência, passando a ser utilizada em todas as circunstâncias, fora do ambiente escolar. ... Na linguagem se expressa, voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiência.
Nunca faça de conta que a deficiência não existe, trate-a normalmente. ... Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela.
Nesse âmbito, a denominação mais adequada poderia ser "iatropatogenia", termo que enfatiza a noção maléfica do ato médico, isto é, um ato que provocará prejuízos ao paciente3. Iatrogenia (ou iatrogenose, iatrogênese) abrange, portanto, os danos materiais (uso de medicamentos, cirurgias desnecessárias, mutilações, etc.)
Significado de Negligência Falta de atenção; descuido, displicência, desatenção, desleixo, desmazelo, preguiça. Ausência de motivação, de disposição, de interesse e de vigor; indolência.
Uma outra consequência possível da polifarmácia é a chamada cascata iatrogênica, uma espécie de “efeito cascata de efeitos colaterais”, que pode acontecer quando há o tratamento de sintomas surgidos após o uso de algum medicamento com a prescrição de novas drogas.
O termo “cascata da prescrição” (prescribing cascade) tem sido usado para descrever a situação em que o efeito adverso de um fármaco é interpretado in- corretamente como nova condição médica que exige nova prescrição, sendo o paciente exposto ao risco de desenvolver efeitos prejudiciais adicionais relacio- nados a ...
A polifarmácia pode aumentar a probabilidade de interações medicamentosas e reações adversas, de erros de medicação, além de dificultar a adesão e eficácia de tratamentos e, em casos mais graves, causar intoxicações e até matar.
Nesta faixa etária está associada a um risco aumentado de resultados negativos para a saúde, como custos de saúde mais altos, reações adversas a medicamentos (RAM), interações medicamentosas (IMs), menor adesão ao tratamento, diminuição do estado funcional e síndromes geriátricas.
As pessoas idosas estão em alto risco de ter uma reação adversa medicamentosa por vários motivos ({blank} Medicamentos e envelhecimento). Elas são propensas a ter muitos problemas de saúde e, assim, podem estar tomando vários medicamentos de venda livre ou prescritos.
A coleta dos dados foi realizada através da análise de 43 prontuários no mês de setembro de 2007, verificando que os grupos mais utilizados pelos idosos são os hipotensores arteriais (12,2%), antidepressivos (11,1%) e neurolépticos (8,7%).
Estudos indicam que o tratamento medicamentoso no idoso é mais eficiente nos serviços onde existe Atenção Farmacêutica (Atenção Farmacêutica refere-se ao conjunto de ações do farmacêutico, cujo beneficiário é o paciente, com o objetivo de otimizar os resultados terapêuticos e melhorar a sua qualidade de vida.)
O uso contínuo de medicamentos foi prevalente entre os idosos (74 – 89,2%), com uso entre um a 13 medicamentos. Quanto a forma de acesso aos medicamentos 39 (47,0%) idosos referiram que compram e acessam pelo SUS, 31 (37,3%) referiram ter acesso total pelo SUS e 4 (4,8%) compram seus medicamentos.
Seja pelo grande uso de medicamentos ou pela maior sensibilidade às doses, os idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.
Idosos: Orientação para organizar melhor a rotina de medicamentos
Cada medicamento deve ser administrado separadamente. Lavar a sonda com pelo menos 5 ml de água entre cada administração; Fármacos hipertônicos ou irritantes da mucosa gástrica devem ser diluídos com, pelo menos, 30 ml de água para evitar diarreia ou irritação.
Com relação ao armazenamento de remédios, existem algumas poucas regrinhas simples a serem seguidas:
A forma mais eficaz de organizar remédios
Primeiro organiza os horários, com o nome de cada remédio e depois os separa por bolinhas coloridas. "Eu uso o amarelo que indica o sol, o período da manhã. O laranja uso para indicar o horário do almoço e à tarde. Já o azul indica que é para tomar o medicamento à noite.
Guia do profissional de farmácia: aprenda a organizar sua rotina e otimizar seu trabalho
As disposição dos grupos ou seções de medicamentos nas prateleiras devem ser feitas da seguinte maneira:
Os formulários preenchidos devem ser colocados no escaninho da mesa da secretaria da farmácia. A temperatura ambiente deve permanecer entre 18°C e 22°C. Ajustar a temperatura no condicionador de ar, usando o controle remoto, se a temperatura não se mantiver nesta faixa.