São espécies semélparas, quando atingem a maturidade sexual, as lampreias entram num rio, reproduzem-se e morrem. Cada fêmea gera milhares de ovos pequenos e sem reservas nutritivas. Os ovos são enterrados em "ninhos" cavados no fundo do rio.
A lampreia marinha não se tornou um problema em seu habitat natural pois seu número em espécie é muito baixo, além de que ela vive mudando de hábitat para fazer a metamorfosis, por tanto, enquanto ela não seja invasiva nos habitats não é considerada um problema.
Tanto as lampréias quanto as enguias apresentam um sistema de respiração diferente da maioria dos demais peixes, pois apresentam uma bolsa branquial. Quanto à boca: ... A boca tem formato circular de uma ventosa, que tem o mesmo diâmetro do corpo do animal, com uma língua raspadora e um anel de cartilagem.
Todos os cordados (protocordados e vertebrados) apresentam notocorda e fendas branquiais em pelo menos uma das fases da vida. ... As características fundamentais e exclusivas de um cordado são a notocorda, o tubo nervoso ou tubo neural e as fendas faríngeas ou branquiais.
Muitas espécies de enguia vivem em mares e oceanos quentes. Moreias e congros são dois tipos conhecidos de enguia marinha. As enguias de água doce vivem em rios e lagos grandes e pequenos, em quase todos os continentes. Elas viajam até a água salgada para se reproduzir.
A enguia é particularmente activa durante o período nocturno, quando se alimenta de pequenos peixes, crustáceos, moluscos e larvas de insectos aquáticos.
Longevidade. Podem viver entre 2 a 50 anos, sendo o valor médio próximo dos 20 anos.
Existem diversas espécies de peixe-elétrico, tanto de água doce como de água salgada. ... No Brasil, o peixe-elétrico mais conhecido é o poraquê, também chamado de enguia-elétrica (embora não seja uma enguia verdadeira) e treme-treme. Seu nome vem de uma palavra do idioma tupi que significa “o que faz dormir”.
É uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de trezentos volts a cerca de 0,5 ampères até cerca de 860 volts a cerca de três ampères. O termo “poraquê” vem da língua tupi e significa “o que faz dormir”, em referência às descargas elétricas que produz.
Embora uma das novas espécies descobertas, a Electrophorus voltai, seja capaz de produzir um descarga de 860 volts, ou seja, quase quatro vezes a voltagem de uma tomada doméstica de 220 volts, ela não é letal para o ser humano por causa da baixa amperagem, explica Santana à BBC News Brasil.
As enguias, muito sensíveis a movimentos na água, podem detectar o movimento provocado pela contração, descobrindo a localização dos peixes. A enguia, então, dá um choque mais longo e intenso para imobilizar a presa, provocando contração involuntária dos músculos, como uma pistola taser, o que permite sua captura.
A enguia tem estruturas musculares especiais com células chamadas eletrócitos, que convertem a energia não gasta na locomoção em impulsos elétricos. Essa eletricidade é acumulada e cria um campo ao redor do bicho, que orienta sua movimentação, protege-o de predadores e o ajuda a capturar suas presas.
Nenhum outro predador é capaz de sobrepujar uma enguia elétrica completamente crescida. Na verdade, elas são incorretamente chamadas de enguias, elas são de fato uma espécie distinta de peixes, não relacionadas a outras enguias.
1500 volts