173–178. “Patriarcado” é uma palavra muito antiga, que mudou de sentido por volta do fim do século XIX, com as primeiras teorias dos “estágios” da evolução das sociedades humanas, depois novamente no fi m do século XX, com a “segunda onda” do feminismo surgida nos anos 70 no Ocidente.
Na definição da família patriarcal, uma família numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas incluindo um grande número de criados, parentes, aderentes, agregados e escravos, submetidos todos ao poder absoluto do chefe de clã, que era, ao mesmo tempo, marido, pai, patriarca, conforme afirma Faria ...
Significado de Patriarca substantivo masculino Chefe de família; aquele que, por ser o mais velho de uma grande família, merece respeito, obediência ou veneração. ... Entre os judeus ou entre os mais antigos, homem mais importante de uma família: Abraão, Isaac e Jacó foram patriarcas da nação hebraica.
Na história da formação da sociedade brasileira, especialmente no período da colonização do Brasil, o modelo de família que se formou foi o modelo patriarcal. ... O modelo da família patriarcal no Brasil gerou, assim, uma forma específica de organização social, que teve grande implicação em nossa organização política.
Chamamos de patriarcal a família chefiada por um homem (o patriarca, ou seja, o pai), que tem por responsabilidade adquirir alimentos e cuidar da segurança de seus filhos e de sua esposa. Nesse modelo, no início, os homens caçavam para alimentar a esposa e os filhos, que ficavam sob os cuidados da mãe.
A noção de família no Brasil colonial assumiu diferentes modalidades, mesmo sendo o patriarcalismo uma das suas características centrais. O mesmo ocorria com as mulheres. Elas tinham um espaço limitado de atuação, dependendo e se submetendo aos mandos de seus maridos.
Dentro da estrutura da familiar nos anos 70 a educação dada aos filhos seguia mais ou menos essa direção. Os meninos eram educados para serem futuros chefes de família, em sentido contrário as filhas que deveriam se manter puras até o casamento.
Nos anos 60 vamos assistir a uma alteração do modo de vida das famílias. As famílias vão para a cidade trabalhar nas indústrias, praticando um exôdo rural. Os rendimentos aumentaram e surge uma nova classe social (classe média) que começa a ter posse dos chamados "bens essenciais" (electrodomésticos, carros...).
São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos). É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
100 anos atrás, para crianças de famílias ricas, as roupas eram costuradas sob medida. Nas famílias humildes, as roupas eram passadas de um para outro, algumas crianças ficavam descalças até o final do outono. ... Desde a década de 1960, o bem-estar da sociedade vem crescendo, as relações dentro da família mudaram.
A família burguesa de meados do século XIX apresenta-se como uma família urbana, com baixo índice de fertilidade e mortalidade, assumindo um padrão diferente de afetividade e privacidade. A responsabilidade do marido era manutenção econômica, sendo este autoridade dominante na família.
A população brasileira, no início do século XX era composta, de um modo geral, por uma elite que detinha o poder político, uma classe média urbana e pelos sertanejos. ... No decorrer da Primeira República (1889-1930), a necessidade de aumentar a produção interna levou à criação de estabelecimentos fabris no Brasil.
Com o desenvolvimento do capitalismo, as transformações ocorridas no campo brasileiro provocaram mudanças na produção, na organização do espaço geográfico e nas relações sociais de trabalho ampliando assim, a desigualdade social, por meio da exclusão, desapropriação territorial e domínio social da maior parte da ...