A fisiopatologia da osteoporose é um desequilíbrio entre a reabsorção e formação óssea. A reabsorção óssea ocorre em maior medida do que a formação, portanto, um saldo negativo ocorre com uma perda líquida de osso e um risco que acompanha o aumento de fraturas, resultando em deformidade e dor crônica.
O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, que avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, podendo identificar quando eles estão muito finos ou então quando a perda ainda está se iniciando.
3- Osteoporose = DMO acima de 2,5 DP abaixo do pico de massa óssea; 4- Osteoporose estabelecida = idem acima na presença de 1 ou mais fraturas por fragilidade óssea.
Os agentes terapêuticos utilizados para o tratamento da osteoporose podem ser divididos em duas classes: compostos com ação antirreabsortiva (bifosfonatos, calcitonina, estrogênios e moduladores seletivos do receptor de estrogênio) e os agentes formadores de osso (fluoreto, paratormônio, teriparatida).
A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos que deixa os ossos frágeis e porosos. À medida que vai progredindo com o avançar da idade, a doença aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do fêmur.
Caminhada Pacientes com osteoporose devem fazer caminhadas de no mínimo 30 minutos todos os dias. A caminhada ajuda a aumentar a densidade óssea, fazendo com que os ossos fiquem mais fortes, e também melhora o equilíbrio e a coordenação motora, diminuindo o risco de quedas e de fraturas.
Práticas com impacto, principalmente nos quadros mais avançados, exigem cuidado redobrado — qualquer tipo de sobrecarga deve ser encarado com cautela. Os experts sugerem que o ideal é combinar exercícios de força, como musculação, com modalidades aeróbicas de baixo impacto, caso da caminhada ou da dança.
As atividades físicas mais recomendadas são exercícios com carga, andar, correr e dançar. Para aqueles que possuem osteoporose em níveis mais avançados, atividades dentro d'água ou na bicicleta ergométrica são bem recomendados. Deve-se evitar qualquer atividade que aumente o risco de queda ou que exija flexões.
Quando a pessoa já está com o problema, significa que ela perdeu cerca de 25% ou mais de massa óssea. O que é bastante perigoso, pois qualquer pequeno trauma pode levar à fratura dos ossos. Portanto, o exercício físico deve sim fazer parte da rotina de quem tem osteopenia.
Para ajudar tanto na prevenção quanto no tratamento da osteopenia/osteoporose, o pilates tem se mostrado um grande aliado. “Além de prevenir a perda de massa óssea normal, ainda promove um aumento da densidade óssea”, diz a fisioterapeuta Elizabeth Cunha.
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