Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas conjuntivas que possuem células osteogênicas (ou seja, células que atuam na formação óssea), o periósteo e o endósteo, respectivamente.
A célula osteoprogenitora, geralmente, é considerada uma célula de repouso ou de reserva, que pode ser estimulada para se transformar em osteoblasto e produzir matriz óssea. Por isso, as células osteoprogenitoras são importantes para o crescimento ósseo e reparação de fraturas.
As células deste tecido podem ser de três tipos: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Os osteoblastos localizam-se periferia do osso e possuem longos prolongamentos citoplasmáticos que tocam os osteoblastos vizinhos. São responsáveis pela produção da matriz óssea que se deposita ao seu redor.
Qual é a função dos osteoblastos? “Os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz.
Os osteoblastos são células que apresentam-se levemente alongadas ou cuboides e são mononucleadas. Essas células são responsáveis pela formação da matriz orgânica do tecido ósseo.
Osteoclastos é um tipo de célula óssea, que remove o tecido ósseo, eliminando a sua matriz mineralizada e quebrando o osso orgânico. Este processo é conhecido como reabsorção óssea.
Osteoblastos (do grego ὀστέο-,"osso", e βλαστάνω, "germinar") são as células provenientes das células osteoprogenitoras, são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea, colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas.
Entre as principais funções desempenhadas pelo esqueleto, podemos citar:
Os osteoclastos tem citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilos nos maduros. Estas células se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados.
Osteoclastogênese é um fenômeno complexo, facilitado pela integração dos precursores hematopoiéticos dos osteoclastos com as células do estroma da medula óssea (células estromais). O estroma da medula óssea é morfologicamente heterogêneo e inclui fibroblastos, células osteogênicas e adipócitos.
Uma das principais funções da reabsorção óssea feita pelos osteoclastos é garantir o equilíbrio ósseo. Uma vez que existem células especializadas na formação e destruição óssea, o "meio caminho" é crucial para que esse ciclo ocorra de forma equilibrada.
Os osteócitos são células situadas no interior das lacunas da matriz; os osteoblastos são células relacionadas à síntese da parte orgânica da matriz e estão localizados na sua periferia; e os osteoclastos são células móveis, ocorrendo, portanto, em várias partes do tecido.
Células Osteoprogenitoras: São células pequenas e fusiformes. Não fazem parte do processo de reabsorção e estão localizadas na camada profunda do periósteo. Em regiões bem vascularizadas, são estimuladas a se proliferar dando origem aos osteoblastos.
No tecido ósseo primário as fibras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientação definida, porém no tecido ósseo secundário ou lamelar essas fibras se organizam em lamelas que adquirem uma disposição muito peculiar.
A reabsorção óssea é uma das partes do processo de remodelação dos ossos, atuando em conjunto com a formação óssea. Estas duas etapas interligadas são intermediadas, respectivamente, pelos osteoclastos e osteoblastos, dois tipos de células do tecido ósseo.
A perda de um ou mais dentes causa o comprometimento desse equilíbrio, definido por formação e reabsorção óssea. Isso porque o dente é um órgão dinâmico e uma falha pode causar defeitos na altura ou espessura dos processos alveolares, da mandíbula ou da maxila, afetando a região bucal como um todo.
Significado de Reabsorção [Medicina] Capacidade que tem o organismo de absorver substâncias pela só influência das forças vitais: reabsorção de um exsudato. [Biologia] Incorporação das substâncias que são secretadas pelo organismo.
A perda óssea é um grave problema odontológico e é causada pela má higiene bucal. O acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e gengiva causa uma inflamação, que, por sua vez, leva à perda de osso ao redor dos dentes deixando- os moles.
Como citado anteriormente, a doença não pode ser revertida. Mas, existem tratamentos para garantir a vivacidade e funcionalidade da boca em casos de perda óssea dentária. Em quadros clínicos mais brandos o tratamentos aplicado é uma limpeza profunda feita pelo dentista.
De outra maneira, se a perda óssea tem a ver com o alinhamento dos seus dentes, é necessário recorrer a um tratamento ortodôntico, que restaura a posição da arcada e confere a função e a estética do seu sorriso.
Perdas ósseas horizontais em geral não são recuperáveis. Cada caso precisa ser avaliado criteriosamente por um periodontista. O osso perdido pode ser recuperado através de um procedimento chamado regeneração óssea guiada.
Segundo a especialista, a perda óssea não pode causar o estreitamento dos dentes, ou seja, a redução de espaço e tamanho desses elementos. “O que ocorre é que com a perda óssea o dente fica com aparência de alongado, pois há uma retração da gengiva expondo a raiz do dente”, explica Katyuscia Lurentt.
Como identificar o problema?
Todos os pacientes que possuem perda óssea, antes de iniciarem o tratamento ortodôntico devem passar por uma avaliação do periodontista(profissional que cuida dos ossos e gengiva). Somente após essa avaliação o periodontista irá liberar ou não o paciente para o tratamento ortodôntico.
“Não existe uma idade limite para se iniciar um tratamento ortodôntico”, afirma o especialista. Durante a consulta, o profissional irá avaliar se os dentes estão saudáveis e em boa saúde periodontal. Incluindo então, verificar se não há perda óssea, inflamações gengivais e mobilidade dentária.
Boa notícia para quem pensa em fazer o procedimento, mas sofre com a periodontite: segundo o profissional, é plenamente possível realizar o clareamento dental desde que a doença esteja controlada e o paciente esteja fazendo acompanhamento regular com o periodontista.
Quem não pode fazer clareamento:
Leite. O leite é uma enorme fonte de cálcio, além das proteínas, fósforo e ácido láctico, e possui uma quantidade ideal de vitaminas para garantir ossos fortes e saudáveis. Por isso, beber leite desde criança ajuda a fortalecer o desenvolvimento dos dentes, além de protegê-los de substâncias mais ácidas.