No desenvolvimento de todas as suas obras filosóficas, Hume defende o empirismo como forma de se atingir o conhecimento. O conceito de empirismo foi definido pela primeira vez em 1690, por John Locke, filósofo que foi grande influenciador das obras de Hume.
Para Hume, tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas fontes diferentes da percepção: ... Por isso, a experiência seria a base de todo conhecimento, que podemos chamar de raciocínio sobre questões de fato. Enquanto que o segundo modo dos objetos externos se apresentarem à razão é chamado relação de ideias.
O homem é o maior inimigo do homem; O trabalho e a pobreza são o destino da maioria; A natureza é sempre maior que a teoria; A razão é escrava das paixões.
impressões, todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações [...] (HUME, 1999, p.
Hume ficou conhecido por levar ao extremo o ceticismo – entendido como a suspensão de julgamento diante de questões sem verdade. Em suas obras, o filósofo escocês suspendia as certezas até mesmo diante daquilo que parecia ser experimental.
A interpretação padrão da filosofia de Hume o apresenta como um cético radical acerca das pretensões da razão em fundamentar adequadamente nosso sistema de crenças e, ao mesmo tempo, como um naturalista que procurou sustentar que nossas crenças, embora racionalmente infundadas, não podem ser abandonadas na vida comum, ...
O ceticismo que pretende duvidar de tudo é, para Wittgenstein, manifestamente um contrassenso, uma tentativa de transgredir as precondições da linguagem. Com efeito, o próprio jogo da dúvida pressupõe que ela não se aplique de modo universal.
Devemos ter em mente que relações de ideias são afirmações que podemos determinar seu valor de verdade a priori e que, para Hume, toda afirmação dessa natureza é (se for verdadeira) necessariamente verdadeira ou (se for falsa) é uma falsidade necessária.
Conforme foi exposto, Hume aceita apenas três princípios de conexão de ideias: o princípio de semelhança, o princípio de contiguidade no tempo e no espaço, e o princípio de causa e efeito. ... As ciências também embasam-se na associação de ideias ou de pensamentos, na crença da veracidade destas associações.
Verificado por especialistas. a) Os dois principais termos ou conceitos que Hume relaciona nessa passagem são: as impressões e as ideias. Hume afirma que a origem de todas as nossas ideias é a experiência. As impressões são apreendidas pelos sentidos e pelos sentimentos, são fortes e vivazes.
O empirismo para todos os autores pesquisados tem como problema a impossibilidade de conhecimento objetivo da realidade, pois as cincias no possuem verdade alguma e o sendo prprio conhecimento apenas hbitos subjetivos.
David Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, de modo que essas percepções originárias simplesmente surgiriam na mente. Isso significa que não se pode experimentar o que está além dessas percepções mais simples. ... O que se supõe ser uma questão de causa, afirma David Hume, é antes fruto do hábito.
A filosofia de Hume Para Hume, “mesmo os homens de parcos conhecimentos são capazes de notar as diferenças de gosto dentro do estreito circulo de suas relações, inclusive entre pessoas que foram educadas sob o mesmo governo e quem desde de cedo foram inculcados os mesmos preconceitos” (HUME, 1973, p. 315).
Os racionalistas defendem que as ideias surgem da pura e simples capacidade racional e impulsionam o intelecto, formando os conhecimentos com base nas leis universais da razão.
Em algumas passagens do “Tratado”, Hume parece sugerir que o exercício da vontade diz respeito à produção de uma volição; especialmente em uma nota, o autor considera claramente a volição como um “ato da vontade”. ... Hume considera que um “ato da volição” produz ações, ou “movimentos” no corpo e na mente.