O ciclo biológico do T. gondii desenvolve-se em duas fases distintas: Fase assexuada: em vários tecidos de diversos hospedeiros (aves, mamíferos, inclusive gatos e outros felídeos). Fase sexuada (ou coccidiana): nas células do epitélio intestinal de gatos e outros felinos não imunes.
Seu agente etiológico, o protozoário Toxoplasma gondii, é um parasita com ciclo biológico de duplo hospedeiro. No gato ocorre o ciclo reprodutivo, sendo desta maneira o hospedeiro definitivo. Outros mamíferos e aves são hospedeiros intermediários, abrigando o ciclo proliferativo.
Patogenia e infecção A patogenia depende da virulência da cepa do T. gondii, da imunidade do hospedeiro entre outros. A infecção pode ser assintomática (maioria dos casos) ou até levar à morte.
"Toxoplasma gondii é absorvido por humanos por meio da digestão, entra na corrente sanguínea e também migra para o cérebro, entrando nas células nervosas para o resto de suas vidas”, afirmou Karl-Heinz Smalla, do Laboratório Especial de Técnicas de Biologia Molecular do LIN.
Causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, a doença acontece em todo mundo. Ela é causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o parasito Toxoplasma gondii, que é o agente transmissor.
Doença provocada pelo protozoário Toxoplasma gondii, é transmitida aos seres humanos através das fezes de diversos animais contaminados pelo agente transmissor.
É uma doença infecciosa causada por um protozoário denominado Toxoplasma gondii, encontrado principalmente nas fezes de gatos e outros felinos. Esse parasita pode causar uma infecção que afeta vários órgãos do corpo humano, como cérebro, músculos e coração, além de provocar problemas oculares graves.
Nicolle e L. Manceaux encontraram organismos semelhantes em um roedor capturado na Tunísia. Coube a estes pesquisadores dar o nome de Toxoplasma gondii, em 1809, ao novo protozoário. Atualmente, os estudos epidemiológicos indicam que cerca de metade da população mundial está ou já esteve infectada pelo toxoplasma.
O diagnóstico da toxoplasmose é geralmente sorológico pelo encontro de IgM, embora outros testes podem ser úteis. O diagnóstico de toxoplasmose congênita durante a gestação é feito por reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico. Tomografia é exame fundamental na neurotoxoplasmose de pacientes com Aids.
Fase aguda da toxoplasmose dura cerca de seis meses, afirma médico | Bem Estar | G1. Nesse período, a mulher não pode engravidar e sinais podem aparecer.
A toxoplasmose geralmente é assintomática e passa despercebida. No entanto, gestantes que apresentam a doença podem transmiti-la para o bebê, o que pode levar ao aborto, danos neurológicos, retardo mental e convulsões. Quer saber mais sobre a toxoplasmose e gravidez?
A toxoplasmose é causada por um parasita que vive e multiplica-se em gatos. O feto pode nascer prematuramente, e um recém-nascido pode ter problemas como uma cabeça pequena ou um fígado aumentado. Podem ser feitos exames de sangue e de outros fluidos para detectar a infecção no feto, recém-nascido ou na mãe.
Assim, mulheres imunocompetentes que engravidarem 3 meses após terem tido toxoplasmose, tem um risco quase nulo de transmissão para o feto(1). Alguns serviços ainda recomendam que mulheres com diagnóstico de toxoplasmose aguardem 6 meses após a infecção para engravidar(1).
O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune.
O tratamento para toxoplasmose cerebral inicia-se com o uso de remédios antibióticos, como a sulfadiazina e a pirimetamina. No entanto, como a doença afeta principalmente indivíduos com Aids, os remédios podem ser trocados em caso de pouco sucesso ou de alergia do paciente.
Em 90% das vezes a doença não causa sintomas, portanto os cuidados para evitar que a infecção pelo Toxoplasma Gondii ocorra devem ser orientados antes mesmo da concepção e incluem: cozinhar bem a carne, lavar bem frutas e vegetais, lavar as mãos após manusear carnes cruas, frutas e vegetais, não limpar ou mexer as ...
João Silva de Mendonça – O tratamento deve ser mantido durante algumas semanas, nunca menos do que três. A recuperação é completa.
Caso se detecte uma infeção passada (toxoplasmose antes da gravidez) a mulher está imune á toxoplasmose (serologia da toxoplasmose - IgG positivo e IgM negativo). Se nunca teve contacto com o toxoplasma (serologia da toxoplasmose - IgG negativo e IgM negativo) a grávida não está imune à toxoplasmose.
As drogas utilizadas para o tratamento da toxoplasmose congênita no RN são: pirimetamina (daraprimÒ); sulfadiazina; ácido folínico. A pirimetamina (daraprimÒ) é um substituto da fenilpirimidina, droga antimalárica, cuja vida média plasmática no RN e crianças menores de 18 meses de idade é de aproximadamente 60 horas.
Se você já teve o contato com a toxoplasmose, você está imune e não irá se reinfectar novamente. O parasita fica no organismo e a infecção pode reativar determinando o aparecimento de lesões no sistema nervoso central como na retina.
Você só pega toxoplasmose se ingerir terra ou alimentos contaminados com fezes de gatos, mas bons hábitos de higiene e limpeza no preparo dos alimentos evitam isso. Cães, pombos e mordidas de gatos ou outros animais NÃO transmitem a toxoplasmose. Não existe vacina contra a toxoplasmose.
Pode causar ainda danos cerebrais graves, incluindo a micro ou macroencefalia, hidrocefalia ocasionando retardo neuromotor ao bebê. Entre as sequelas também estão os problemas oculares, como microftalmia, estrabismo e destruição da retina, levando inclusive a cegueira.
Normalmente, quando ativa, a toxoplasmose gera sintomas como embaçamento visual, fotofobia e olho vermelho. Mas é sempre melhor consultar um oftalmologista, preferencialmente especialista em Retina ou em Uveítes para buscar sinais oculares da atividade da doença.
Com a defesa debilitada, ocorre a reativação da doença no sistema nervoso, causando a neurotoxoplasmose. As principais consequências são febre, confusão, cefaleia, vômitos, perda de força, convulsão, perda da sensibilidade, evoluindo de maneira rápida podendo levar a pessoa ao coma.
Os principais sintomas de um portador de neurotoxoplasmose são:
Sem diagnóstico e tratamento adequado, muitos desenvolverão sequelas graves da infecção que pode causar complicações cerebrais, neurológicas, visuais, auditivas, renais, hepáticas e retardo mental. No entanto, o risco de passar a infecção para o feto desaparece, quando a mãe apresenta sorologia positiva contra o T.
A toxoplasmose é uma doença causada por parasita com distribuição mundial. O seu agente é o toxoplasma gondii que é um protozoário intracelular obrigatório. Em pacientes imunocompetentes pode causar síndrome mono-like ou cursar assintomático, e infecção latente pode persistir por toda a vida.