Jesus de Nazaré, ao assumir a natureza humana, compartilhou com o gênero humano de sua história. Essa foi marcada por aspectos religiosos, políticos e culturais. Assim, o Eterno entra no tempo em um lugar marcado por conflitos e turbulências em níveis religiosos e políticos.
Jesus começou a ministrar quando tinha cerca de 30 anos. Em Seu ministério na Galiléia, Ele proclamou o jubileu da graça e ensinou, expulsou demônios, curou e pregou. Ele curou um leproso, um paralítico, um moribundo e uma mulher com um fluxo de sangue, e ressuscitou, dentre os mortos, o único filho de uma viúva chorosa, entre outros. Jesus nomeou 12 apóstolos para segui-Lo, a fim de aprenderem com Ele e de levarem Sua mensagem para o mundo inteiro, após Sua ressurreição. Ele ensinou todos os Seus discípulos a terem a mais alta moralidade. Ele ensinou com parábolas, identificou que Seus verdadeiros parentes eram aqueles que “ouvem a palavra de Deus e a praticam” (Lucas 8:21), reprimiu uma tempestade, expulsou uma legião de demônios, enviou Seus apóstolos para propagarem Seu ministério, alimentou uma multidão de 5000 pessoas, com cinco pães e dois peixes, e revelou Sua morte e ressurreição.
Movimentos Batistas – Conhecidos como seguidores de João Batista e, também, de Jesus, visto que seus discípulos também batizavam. Compreendiam que a salvação era para todos.
Como esses meios nem sempre satisfaziam os apetites do sumo sacerdote e os de sua família, às vezes, ele se servia de outros: apropriava-se pela força das peles dos animais degolados que deveriam pertencer aos outros sacerdotes; ia aos sítios roubar o dízimo que lhes é igualmente destinado. Ou usava a intriga, a chantagem e até o assassinato. (c.f. SAULNIER; ROLLAND 1983, p. 39).
Como Deus enviou seu Filho à Terra? Jeová transferiu a vida de Jesus do céu para o ventre de Maria por meio do espírito santo. De modo que Jesus não foi gerado por um pai humano. Anjos anunciaram seu nascimento a alguns pastores, que estavam passando a noite ao ar livre para vigiar seus rebanhos.
Neste âmbito político-religioso destaca-se principalmente a corte suprema religiosa de Israel conhecida como Sinédrio, composto pelo sumo sacerdote como presidente e por seus assistentes: os anciãos, os sumo sacerdotes destituídos, os sacerdotes saduceus, os escribas e os fariseus. Tinha como finalidade julgar as transgressões contra a lei, estabelecer a doutrina e controlar a vida religiosa. Esse Sinédrio, com um maior números de participantes, vivia em Jerusalém. Porém, constata-se que nas demais localidades da Palestina existiam pequenos Sinédrios e, entre os seus membros, um juiz.
Saduceus – Centrados no Pentateuco, desprezavam os escritos dos profetas. Negavam a ressurreição e apoiavam-se numa retribuição imediata e material. Atuavam também na política;
Jesus cresceu a aprender as Escrituras hebraicas (o Antigo Testamento), e muito provavelmente falava aramaico (uma língua semelhante ao hebraico). As regiões por onde Jesus passava e ensinava tinham muitas línguas diferentes, e por isso não seria surpreendente se Ele também falasse hebraico e grego, e talvez até uma ou outra língua local.
Essênios – Caracterizavam-se como um grupo que buscava dedicar-se inteiramente a Deus e eram rigorosos às regras de pureza. Para eles a santidade de vida era mais importante dos que os holocaustos. Há indícios de que boa parte vivia em Qumrã;
Portanto, conclui-se que esse foi o julgamento mais infundado e injusto da história humana, visto que Jesus foi o Homem mais inocente que passou pela face da terra. A história nos mostra que a Sua voz ressoa até hoje, e que nem os “gritos” da modernidade conseguem silenciá-la. Assim sendo, Jesus de Nazaré sai do tempo histórico e entra o Cristo.
Jesus expulsou aqueles que estavam contaminando o templo vendendo nele, e fazendo dele um “covil de salteadores”. Jesus ensinava no templo, e passou em todos os testes dos principais sacerdotes, escribas, anciãos e seitas , incluindo os fariseus (a seita religiosa mais estrita dos judeus), herodianos (aqueles que estavam do lado do governo do rei Herodes, para trazer elementos gregos e romanos para a cultura judaica) e os saduceus (a antiga seita modernista do judaísmo). Jesus preparou Seus discípulos para Sua morte.
O ambiente escolhido foi a antiga Canaã ou Palestina Romana que, na época, vivia sob a ditadura do Império Romano desde o século I A.C., quando foi invadida pelo general Pompeu. Esse império oprimia a população por meio de inúmeras imposições oriundas de diversos impostos, bem como pela cultura da violência, tornando muitos judeus como escravos e cúmplices de sua corrupção. O império era auxiliado por um exército bem formado, o que aterrorizava ainda mais a população. A sua pior ferramenta não era a espada, e sim a crucifixão.
A primeira vista, esta parece ser uma questão fácil de responder. Quando falamos do lugar e do tempo em que Jesus viveu, falamos do tempo histórico de Jesus – ou seja, do tempo em que Jesus viveu na Terra. Jesus viveu na Terra há dois mil anos, mas Ele viveu desde sempre como o Filho de Deus! Antes de o mundo existir, Jesus estava com Deus e era Deus (cf. Jo 1,1-2; 10,30). Sabemos que Deus existe desde sempre. Deus não tem início ou fim. E porque Jesus é Deus, isto quer dizer que Jesus também existiu desde sempre. Deus nunca foi criado; é Deus quem cria (cf. Jo 1,3).
Então, Jesus encontrou dois discípulos, seguindo no caminho para Emaús, cerca de 11 quilômetros de Jerusalém. Ele conversou com eles, mas eles não O reconheceram, até que Ele partisse o pão com eles, e, então, Ele desapareceu. Os dois discípulos foram imediatamente a Jerusalém, para contar aos 11 apóstolos e aos que estavam com eles, quando Ele apareceu no meio deles. Eles ficaram com medo de que Ele fosse um fantasma, Jesus lhes disse: “Vede as Minhas mãos e Meus pés, que Sou Eu mesmo; Apalpai-me e vede, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho” (Lucas 24:39). Ele também comeu um pedaço de peixe assado, que foi dado a Ele. Durante os 40 dias seguintes, Jesus esteve sempre presente com eles, mas, algumas vezes, Ele era visível aos olhos deles e, outras vezes, invisível. Então, Ele comissionou os apóstolos e os que estavam com eles. “E os levou para fora, até Betânia, e erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, afastou-se deles, e era elevado ao céu” (Lucas 24: 50-51).
De acordo com o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, para as autoridades judaicas daquela época, o novo modo de vida apresentado por Jesus de Nazaré, significava uma grande ameaça. A veracidade desse filme mostra que essa nova forma de aprimorar as leis judaicas (cf. Mt 5,17-18), inflamou os “tidos” como “Doutores da Lei” que, tomados pela inveja, tudo fizeram para lhe oferecer o grau máximo da humilhação oferecido pelos Romanos por meio dos seus algozes: a crucifixão.
Ele é dois, no sentido de possuir duas naturezas, uma divina e uma humana. Ele é um, através do qual, mesmo permanecendo distintas, as duas naturezas coexistem de tal modo a constituírem “uma só coisa”. Isto é, as duas naturezas são ambas o mesmo Jesus e, portanto, uma só Pessoa.
Relembre as crianças do sítio onde nasceram (e se moraram em outros lugares diferentes desde o seu nascimento). Então e Jesus? A Bíblia diz-nos que Jesus viveu no Médio Oriente, mais precisamente em Israel. (Sugere-se uma procura na internet por um mapa de Israel para se localizarem as diferentes localidades.)
Três dias depois, algumas das mulheres, que haviam ministrado a Jesus na Galiléia, visitaram o túmulo. Elas encontraram a pedra removida, com dois homens com vestes resplandecentes ao lado. Os homens, que eram anjos, disseram-lhes: “Por que buscais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do Homem devia ser entregue nas mãos de homens pecadores, e ser crucificado, e ressuscitar ao terceiro dia” (Lucas 24:5-7). As mulheres contaram aos apóstolos. A princípio, eles não acreditaram nelas. Um dos apóstolos, Pedro, levantou-se e correu para o túmulo, e viu panos de linho dobrados sozinhos, e ficou maravilhado com o que havia acontecido.
Jesus viveu, na Terra, uma vida genuinamente humana, porém divina e sem pecado. O primo de Jesus, João, proclamou um batismo de arrependimento pelo perdão dos pecados. Muitas pessoas foram batizadas. Quando Jesus foi batizado, “... o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho, o Amado; em Ti Me comprazo.” (Lucas 3:22).
Ainda no citado filme, pode-se constatar que as autoridades judaicas tiraram proveito dessa cultura violenta para causar a morte de Jesus, visto que não conseguiam com as suas maquinações calar a Sua voz e nem destruir Sua doutrina.
Mais de 2.000 anos atrás, o Deus eterno entrou em Sua criação, gerando a Si mesmo através de Seu Espírito, no ventre de uma virgem humana chamada Maria, em Nazaré. Maria era casada com um homem piedoso chamado José e deu à luz um bebê humano, genuíno, chamado Jesus, na cidade de Belém da Judéia. Eles foram visitados por magos gentios, ou sábios, que trouxeram presentes de ouro, incenso e mirra, para honrar Jesus. De Belém, Jesus e sua família foram para o Egito e, depois, voltaram para Israel, estabelecendo-Se em uma cidade chamada Nazaré.
Alguns estudiosos supõem que tenha sido em agosto, talvez no dia 7, no ano 4, 6 ou 7 a.C., em Belém, a alguns quilômetros de Jerusalém.
Belém, na Cisjordânia, um território palestino ocupado há quase meio século por Israel, é o lugar onde nasceu Jesus, segundo a tradição cristã, mas também abriga locais santos para o judaísmo e o islã.
Israel
Caná era uma pequena vila da Galileia onde Jesus Cristo realizou o seu primeiro milagre, e onde também curou o filho de um nobre. Segundo o Evangelho de João, era a residência de Natanael.
Para o historiador Serge Ruzer, Jesus não escolheu pescadores por acaso. "Na Galiléia, havia a crença de que pescadores, eram pessoas de um nível superior de desenvolvimento, por serem capazes de localizar os cardumes e pegar os peixes, o alimento tão necessário", explica ele.
Nazaré
Ao dizer que “o verbo se fez carne e acampou entre nós”, João faz referência ao Deus que “acampou” no deserto junto a seu povo, na passagem da terra da escravidão para a terra da libertação (Cf. ... Reparem que João usa o termo “acampou” (skénosen) e não habitou - que tira toda a especificidade deste habitar.
«No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. ... No princípio criou Deus os céus e a terra. Esta é a frase que todos respondem quando perguntamos o que Deus criou primeiro, (No princípio criou Deus os céus e a terra), mas na verdade o que Deus criou primeiro foi o tempo (Chronos).