Versos íntimos
12 de novembro de 1914
Embora sua obra esteja incluída no movimento simbolista, é notória a presença de características do parnasianismo e do pré-modernismo. Sua poesia é carregada de temas sombrios e, por isso, ficou conhecido com poeta da morte. Nota-se, portanto, um forte subjetivismo e pessimismo em seus poemas.
Augusto dos Anjos (1884-1914) foi um poeta brasileiro, considerado um dos poetas mais críticos de sua época. Foi identificado como o mais importante poeta do pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas.
Augusto dos Anjos foi um importante poeta brasileiro, deixou sua marca na literatura pelas inovações temáticas e de estilo. Chegou a ficar conhecido como “Poeta da morte”, pela obsessão que nutria pelo tema. “Versos Íntimos” é um dos poemas mais conhecidos do escritor, que morreu muito jovem, com apenas 30 anos.
As suas poesias trazem características marcantes de sentimentos de desânimo e pessimismo, além da inclinação para a morte. Estruturalmente, os poemas de Augusto dos Anjos apresentam rigor na forma e elevado conteúdo metafórico, sem ter apenas características simbolistas ou parnasianas.
Resposta: O soneto se opõe à estética parnasiana pois, no Parnasianismo, os poetas buscavam a perfeição e o Belo, ideal clássico de beleza. Assim, falar sobre putrefação e vermes é contrário ao que o Parnasianismo buscava.
1) Que visão traz a figura do morcego no poema? Traz uma visão pessimista da vida e do ser humano. ... Assim como o morcego, a consciência aparece quando nos recolhemos em nosso quarto, à noite, e, por mais que tentemos afastá-la, ela nos mostra que nossa natureza é ruim, é feia, é monstruosa.
Augusto dos Anjos apresentou versos inovadores ao utilizar uma linguagem corrosiva e coloquial, incorporando à Literatura termos pouco poéticos, como escarro, verme, germe etc.
tudo. E o vovô sério.
Leia com atenção o seguinte texto: Como uma cascavel que se enroscava, A cidade dos lázaros dormia... Somente, na metrópole vazia, Minha cabeça autônoma pensava! Mordia-me a obsessão má de que havia, Sob os meus pés, na terra onde eu pisava, Um fígado doente que sangrava E uma garganta de órfã que gemia!
Minha cabeça autônoma pensava! Mordia-me a obsessão má de que havia, Sob os meus pés, na terra onde eu pisava, Um fígado doente que sangrava.
Resposta: Explicação: De medo. Uma falência do ser humano diante do perigo.
A figura do morcego no poema "O morcego", de Augusto dos Anjos, é comparada à consciência humana. ... Na primeira estrofe, o eu lírico afirma que, em seu quarto, de noite, é mordido na goela por um morcego.
Os versos podem ser interpretados considerando que a visão do morcego torna sua boca seca, que pode se tratar de um tipo de azia com golfadas de sucos gástricos, em que o propósito é de fazer a infiltração da expressão "morde-me a goela" que, no contexto considerado, é uma evocação velada do mito do vampiro.
Uma falência do ser humano diante do perigo. Ele luta contra a consciência. ... No poema, o autor se utiliza da metáfora para poder representar o morcego como a figura da consciência humana, que pode aparecer à noite no quarto sem que se perceba.
Resposta. Na minha concepção Essa pessoa que escreveu esses versos sentiria a dor de saber se é amor de verdade ou não, o mesmo acontece quando vc ama mas n é amado, isso causa uma dor indescritível. Então, ele(a) morreria de dor para saber se ele(a) o(a) ama .
a. Como o eu lírico justifica a ausência de medo? Justifique sua resposta com elementos da segunda estrofe. Resposta: O "vil delito" infunde medo, sentimento de que o eu lírico se considera livre, por ser inocente ("o medo perturbado, / que infunde o vil delito").
Resposta. 1- O eu lírico sugere que o pintor deve fugir da aquarela, da cor mais vacilante, para esmaltar, fazer sereias e outros contornos. a) Estas estrofes veem a arte atual como conservadora, já que elas encorajam o pintor a renovar e ser mais ousado.
5- O que o eu lírico (estrofes 3 e 4), que antes era inocente, conseguiu entender agora já adulto? Justifique. Ele descobriu que nem tudo que as pessoas falam é verdade.
Resposta: O eu lírico utiliza a palavra "instante" no primeiro verso para falar sobre as diferentes situações que o poeta consegue identificar a partir do seu cotidiano e que consegue passar para um poema. Portanto um poeta é uma pessoa observadora, que a partir de situações criadas consegue transformá-la em poesia.
Quem o eu lírico vai cantar? (Essa informação está no verso em que se encontra o sujeito do verbo passado do 4° verso da 1° estrofe).
A única conclusão é morrer. Não me tragam estéticas! Não me falem em moral! Tirem-me daqui a metafísica!
o trabalho do eu lírico é designar o pensamento geral daquele que está narrando uma poesia. porque a aranha constrói se próprio lugar ou seja seu futuro.
Significado de Lírico adjetivo Sentimental; repleto de sentimento. Que se destaca pelo excesso de sentimentalismo. Diz-se da obra composta para o canto ou para ser musicada. [Por Extensão] Diz-se do poema em que o autor revela suas emoções.