Rousseau (2008) expõe que a desigualdade é quase nula no estado de natureza, limitava-se à esfera física, obtendo força e crescimento com o desenvolvimento de nossas faculdades e os progressos do espírito humano, tornando-se estável pelo estabelecimento da propriedade e das leis.
439). Essas linhas trazem à memória o Segundo Discurso, obra em que Rousseau contrapõe a igualdade natural que existia entre os indivíduos antes do estabelecimento das sociedades, por um lado, ao grau último da desigualdade que se atinge sob o despotismo, por outro.
Com isso, pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbítrio da instituição da propriedade.
Algumas das causas da desigualdade social: Má distribuição de renda – e concentração do poder; ... Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais carentes, em saúde, educação; Falta de oportunidades de trabalho.
Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos.
O mercado deve se ajustar por ele próprio , no mesmo caso as pessoas. Essa lógica não leva em conta as desigualdades existentes entre as pessoas, nem todo o contexto social que as fizeram diferentes, bem como as desigualdades que se arrastam por séculos.
Os neoliberais defendem a diminuição estatal e, por isso, colocam no modelo de educação neoliberal a ideologia que afirma que a saída para os problemas sociais está nos indivíduos, criando termos, como o empreendedorismo social e cooperativismo, como forças capazes de suprir os déficits deixados pela falta de ...
O movimento neoliberal defendia a tese de que a crise das décadas de 1970 e 1980 decorria do mau funcionamento do Estado, evidenciado na falta de efetividade e no crescimento distorcido, além dos altos custos operacionais, do excesso de endividamento público e da incapacidade de se adequar ao processo de globalização ...
De um modo geral, o neoliberalismo agrava a má distribuição de renda, causando efeitos perversos e negativos no cenário social brasileiro. Ou seja, há um aumento ainda mais acentuado da pobreza, desencadeando anda mais violência, discriminação e desigualdade.
Os impactos do neoliberalismo na Política Educacional Brasileira. ... O fundamento dessa política é reduzir a sociedade a um conjunto de consumidores. Por isso, o indivíduo não está referido à sociedade, mas ao mercado e a Educação não passa a ser mais um direito social e subjetivo, mas sim um serviço mercantil.
No discurso neoliberal, a educação deixa de ser parte do campo social e político para ingressar no mercado e funcionar a sua semelhança. ... Atrelar a educação escolar à preparação para o trabalho e a pesquisa acadêmica ao imperativo do mercado ou às necessidades da livre iniciativa.
Neoliberalismo no Brasil - Política econômica incentivou privatizações. No governo Collor, no início da década de 1990, os produtos importados passaram a invadir o mercado brasileiro, com a redução dos impostos de importação. A oferta de produtos cresceu e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram.
Resumo: O presente artigo busca evidenciar como a imposição do projeto neoliberal no Brasil (iniciada na década de 1980) resultou em flexibilização das políticas trabalhistas, com consequente fragilização das condições de emprego e trabalho, levando a classe trabalhadora a uma situação de extrema precariedade.
O Neoliberalismo é uma doutrina socioeconômica que retoma os antigos ideais do liberalismo clássico ao preconizar a mínima intervenção do Estado na economia, através de sua retirada do mercado, que, em tese, autorregular-se-ia e regularia também a ordem econômica.
Esse processo é resultante do modelo neoliberal, e é a partir dele que a fragmentação dos espaços urbanos acontece, gerando desigualdades sócioespaciais (CUENYA; CORRAL, 2011). ... A interferências dos interesses do mercado torna a acessibilidade aos espaços urbanos mais crítica e complexa (ABRAMO, 2011).
Tinha como finalidade o combate ao poder dos sindicatos e a redução do papel do Estado na economia (Estado mínimo). ... Neste sentido, o Estado restringe a sua responsabilidade social e relega ao mercado e às empresas privadas parte dos seus encargos.
É o enfrentamento à condição urbana tal qual a produção capitalista do espaço, especialmente sob o neoliberalismo, desenha. A direção, o conteúdo, e a forma da produção e apropriação das cidades está alicerçada pela forma como se dão as lutas de classes no próprio interior desta sociedade.
As características do Neoliberalismo são: Privatização de empresas estatais. Livre circulação de capitais internacionais. Abertura econômica para a entrada de empresas multinacionais.
Explicação: 1- Segundo a doutrina do neoliberalismo, as atividades industriais, comerciais e financeiras e as relações entre patrões e empregados não devem ser regulamentadas pelo Estado. Privatização de empresas estatais (que pertencem ao Estado).
Estado mínimo é o nome dado à ideia de que o papel do estado dentro da sociedade deve ser o menor possível, deixando o mesmo a cargo apenas das atividades consideradas “essenciais” e de primeira ordem.
O estado neoliberal deve controlar a segurança pública e a gestão do patrimônio público principalmente, sem intervir na economia. Alguns estados neoliberalistas iriam interferir também na educação e na saúde.
Segundo os defensores desta doutrina, os pontos positivos são o desenvolvimento econômico ocasionado pela competitividade, e que este desenvolvimento econômico traria também desenvolvimento social. ... Já os críticos defendem que este tipo de economia só traz benefício aos mais ricos, como as empresas multinacionais.