A "grande ameaça" que os quilombos traziam para o projeto colonial português era a desarticulação das suas bases econômicas, o que por sua vez ameaça a política colonial estabelecida no país e os interesses econômicos portugueses.
Capoeira, desprovidos de outras armas, foi a partir dos golpes e dos movimentos de defesa da capoeira, ou seja, do próprio corpo, que esses escravos resistiam à bruta violência praticada pelos senhores do engenho, capitães do mato e feitores.
Podemos inferir que as principais atividades econômicas do Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi, ícone da resistência contra a escravidão (há controvérsias sobre essa versão), era a agricultura e as atividades camponesas, além da extração dos recursos naturais.
Os escravos africanos foram trazidos ao Brasil nos tumbeiros (navios negreiros). Quando chegavam ao território brasileiro, eram levados para o mercado de escravos, onde eram negociados com os senhores proprietários de engenhos.
O comércio de pessoas que se tornavam escravizadas estava presente no continente africano desde os egípcios antigos. As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos.