Como este diagnóstico não é conclusivo, recomenda-se o teste de ELISA, imunofluorescência e reação de fixação de complemento. Pode também ser feita a técnica de intradermorreação através da inoculação de antígenos. Podem ser realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento da fasciolíase é orientado pelo médico, e inclui o uso de medicamentos antiparasitários como Bithionol por 10 dias em dias alternados, Deidroemetina por 10 dias ou Albendazol, apesar de terem sido descritos efeitos colaterais graves associados ao uso desse antiparasitário.
Fasciolíase é uma infecção causada pelo trematódeo Fasciola hepatica, que é adquirido com a ingestão de agrião contaminado ou outras plantas aquáticas. Trematódeos são parasitas achatados que infectam várias partes do corpo (p. ex., vasos sanguíneos, trato gastrintestinal, pulmões, fígado) dependendo da espécie.
A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. Os vermes, uma vez dentro do organismo da pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado.
No ambiente aquático, ocorre a eclosão dos ovos e liberação da forma ativa infectante do hospedeiro intermediário, denominada miracídio.
A casca do caramujo africano (Achatina fulica) pode servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Isso acontece porque, mesmo após a morte do molusco, a concha que ele carrega nas costas demora muito tempo para se degenerar, podendo acumular água de chuva.