Epidemiologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo saúde- doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determi- nantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e ...
O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores ...
EPIDEMIOLOGIA “é a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde (fenômenos e processos associados) em populações humanas”, segundo definem Almeida e Rouquayrol. É a ciência básica para a saúde coletiva, principal ciência de informação de saúde.
A epidemiologia indica, através de estudos, os aspectos da doença e até mesmo do desastre como sua frequência, sua distribuição geográfica e a população que mais corre risco. Os dados produzidos pela epidemiologia podem ser de doenças conhecidas ou não.
Neste sentido, é papel da Epidemiologia identificar fatores de risco, evidenciar a distribuição das doenças que acometem as populações, e subsidiar a adoção de medidas eficazes no combate aos problemas de saúde.
Distingue-se e aceita-se, desde a década de 1980, ao menos quatro grandes áreas de aplicação e uso da epidemiologia nos serviços de saúde: 1) vigilância em Saúde Pública (ou epidemiológica); 2) análise da situação de saúde; 3) identificação de perfis e fatores de risco; e 4) avaliação epidemiológica de serviços.
Epidemiologia pode ser definida como a “ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e ...
Com base nesta perspectiva, podemos considerar a definição de epidemiologia da atividade física como a parte da epidemiologia que se preocupa com a associação entre os comportamentos da atividade física e a doença, com a distribuição e determinantes dos comportamentos da atividade física em populações específicas e ...
Avançando no tempo, as bases históricas para a formação da epidemiologia moderna são basicamente três eixos: a clínica, a estatística e a medicina social.
Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais e experimentais. Os estudos experimentais fogem ao escopo deste trabalho e não serão comentados. De uma maneira geral, os estudos epidemiológicos observacionais podem ser classificados em descritivos e analíticos.
Os estudos podem se dividir em: São pesquisas originais, em que os dados colhidos ou variáveis observadas e analisadas no estudo (por um pesquisador) estão relacionados a aplicação de intervenções (estudos experimentais) ou observações (estudos observacionais).
Cabe à epidemiologia descritiva a avaliação da frequência ou distribuição das enfermidades e à epidemiologia analítica o estudo dos fatores (causais) que explicam tal distribuição, relacionando uma determinada situação de saúde, ou seja, as desigualdades dos níveis de saúde entre grupos populacionais, com a eficácia ...
Sendo a epidemiologia uma ciência dirigida ao estudo da distribuição de agravos ou da própria saúde em uma população, o raciocínio epidemiológico se desenvolve pelo estudo comparado de agrupamentos de indivíduos, constituídos segundo variáveis pré-determinadas.
O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer. Por exemplo, um grupo específico de pacientes hospitalizados ou trabalhadores de uma indústria pode constituir uma unidade de estudo.
Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de revisão padronizada dos prontuários dos pacientes. A população analisada foi composta pelos indivíduos que procuraram o especialista em genética médica do AMI, na cidade de Tubarão-SC, no período da pesquisa. No estudo foram avaliados 161 prontuários.
Em epidemiologia, randomização Mendeliana é um método que utiliza variação medida em genes de função conhecida para examinar o efeito causal de uma exposição modificável a doença em estudos não experimentais.
Randomizados: significa que os pacientes são alocados para um dos dois grupos de forma aleatória, como, por exemplo, lançando-se uma moeda(3).
A randomização é um processo de seleção em que cada paciente tem a mesma probabilidade de ser sorteado para formar a amostra ou para ser alocado em um dos grupos de estudo. ... A randomização contribui para que as características da amostra sejam homogêneas quanto ao sexo, idade e outros fatores prognósticos.
O termo "randomizado" diz respeito ao fato de que os grupos utilizados no experimento têm seus integrantes escolhidos de forma aleatória. O termo "controlado" diz respeito a determinadas variáveis que são controladas, buscando-se identificar a relação entre variáveis.
54. Estudo Cego: quando pelo menos uma das partes envolvidas (médico ou paciente) não tem conhecimento sobre qual produto ou dose está sendo administrado para cada um dos participantes. 55. Estudo Clínico: é o mesmo que ensaio clínico, teste clínico ou pesquisa clínica.
Estudo clínico ou ensaio clínico controlado randomizado é um tipo de estudo experimental que é usado como padrão de referência dos métodos de pesquisa em epidemiologia, sendo a melhor fonte de evidência científica disponível e a melhor fonte de determinação da eficácia de uma intervenção.
O mono-cego ocorre quando o observado ou observador não conhece a intervenção nos grupos. No duplo-cego, o observado e o observador não conhece a intervenção nos grupos. Entretanto no triplo-cego o observado, o observador e o estatístico (analista de dados) não conhecem a intervenção nos grupos.
A palavra randomizado está registada no dicionário de José Pedro Machado com o significado: «que apresenta randomização: processo que procura a tendência para a igualização das estimativas».
Deve ser considerado retrospectivo aquele em que o pesquisador estuda os paciente a partir de um desfecho e prospectivo aquele em que o desfecho ainda não ocorreu. A diferença entre o Estudo de Coorte e o de Caso/Controle é em relação ao foco.
Os estudos de coorte têm certas vantagens: b) Podem ser usados para avaliação de des- fechos múltiplos; c) Permitem o cálculo direto das medidas de incidência nas coortes de expostos e não expostos; d) O status do desfecho não influencia a me- dida do status de exposição ou seleção de indivíduos (coorte concorrente);