Tipos de acesso venoso central
Catéter venoso periférico Existem vários tipos de dispositivos para este acesso, dentre eles, Jelco, Scalp, Abocath, entre outros. É considerado um dos procedimentos invasivos mais comuns e é usado para administração de fluidos, nutrientes, medicações, sangue e derivados.
O acesso venoso central (AVeC) envolve um cateter de grosso calibre inserido em uma veia no pescoço, na parte superior do tórax ou na área da virilha (femoral) para administrar fármacos que não podem ser administradas por boca ou por acesso venoso convencional (cânula ou tubo em veia do braço).
O Cateter de Duplo Lúmen (CDL) constitui o acesso vascular temporário mais utilizado para hemodiálise. O acesso é estabelecido através da inserção percutânea em uma veia calibrosa. Os locais mais comuns de inserção do CDL são a veia subclávia, femoral e jugular interna e sendo esta, a veia de primeira escolha.
A construção de uma fístula arteriovenosa consiste na junção de uma artéria com uma veia, é realizada por um cirurgião no bloco operatório sob anestesia local.
Fístula Arteriovenosa é um acesso vascular definitivo para realizar hemodiálise. É a junção de uma veia e uma artéria, feita pelo cirurgião vascular com anestesia local; com isso, a veia torna-se mais calibrosa e resistente, possibilitando que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem complicações.
A FAV é a ligação entre uma veia e uma artéria, feita por um procedimento simples onde o paciente recebe anestesia local e é liberado no mesmo dia da cirurgia. Após passar por esse procedimento cirúrgico de confecção da FAV é necessário aguardar de 6 a 8 semanas para ela esteja pronta para uso.
As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).
Independentemente da etiologia da doença de base, os principais desfechos em pacientes com DRC são as suas complicações (anemia, acidose metabólica, desnutrição e alteração do metabolismo de cálcio e fósforo), decorrentes da perda funcional renal, óbito (principalmente, por causas cardiovasculares) e perda de função ...
Riscos da hemodiálise Assim, os riscos - apesar de raros - são: Arritmia cardíaca. Infecção. Dilatação do acesso vascular.
Os dois tipos de diálise são muito eficazes para insuficiência renal. Pacientes que, sem o tratamento, poderiam morrer de insuficiência renal podem continuar vivendo de forma produtiva. É preciso deixar claro que a diálise não cura a doença do rim, é apenas uma substituta para a função normal do órgão.