Cobertura vacinal — Esse termo refere-se ao percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso.
Entre as sugestões levantadas estão levar a vacinação de gotinha para locais de maior movimento como praças; estender a abertura dos postos de saúde para além do horário comercial; aproveitar a ida das crianças aos postos de saúde por outros motivos, como consultas, para realizar a vacina e checar se existem outras ...
Na contramão do que ocorre no resto do mundo, a redução da taxa de vacinação no Brasil nos últimos anos acende um alerta vermelho para a saúde pública no país. Recentes surtos de sarampo, por exemplo, demostram como doenças controladas ou mesmo erradicadas correm o risco de voltar e até provocar epidemias.
Há evidências da hesitação vacinal também entre profissionais de saúde brasileiros, com baixa cobertura do esquema completo da vacina de hepatite B29, o que indica que a importância da vacinação também deve ser reforçada na própria formação e educação continuada desses profissionais.
O aumento da hesitação vacinal e, consequentemente, da queda na cobertura vacinal, acarreta o aumento de doenças imunopreviníveis, de epidemias e de mortes por doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação.
O PNI é um dos maiores e mais inclusivos programas de imunização de todo o mundo, contribuindo para que feitos incríveis ocorressem no Brasil, como a erradicação da varíola na década de 80 e da Poliomielite na década de 90.
Albert Sabin: o médico polonês que criou a vacina contra a poliomielite. Foto: English Wikipedia O trabalho de uma vida que, por mais de 60 anos, foi dedicado ao estudo de doenças infecciosas. E assim Albert Sabin, médico e pesquisador polonês se tornou referência mundial no assunto.