Pode-se ter vários tipos de insuficiência adrenal e ainda várias classificações. Quando se chama de IA primária o defeito é originário da própria glândula adrenal e IA secundária quando ocorre deficiência na produção do hormônio que estimula a produção adrenal, que é o ACTH ou hormônio adenocorticotrófico.
As glândulas supra-renais (ou adrenais) são dois pequenos órgãos na forma de uma pirâmide, situadas na parte superior de cada rim, de tal forma que o revestem como um manto. Histologicamente é possível distinguir duas partes completamente distintas: o córtex adrenal e a medula adrenal.
A principal função das glândulas suprarrenais é a produção de hormônios, os quais participam da regulação dos níveis de sódio, potássio e água do organismo, do metabolismo dos carboidratos e nas respostas do corpo em situações de stress.
O córtex suprarrenal é responsável pela produção dos hormônios cortisol e aldosterona. Cortisol: estimula a formação de carboidratos a partir de proteínas e outras substâncias, processo chamado de gliconeogênese.
Tumores adrenais ocorrem quando há um crescimento descontrolado de células do córtex ou da medular, originado por mutações genéticas não corrigidas pelo organismo. Apesar da designação “tumor”, nem sempre essa doença é um câncer (tumor maligno).
O adenoma adrenal é o tumor adrenal mais freqüente no adulto, principalmente no idoso. A grande maioria dos pequenos nódulos adrenais não-funcionantes é formada por adenomas adrenais.
Um adenoma é uma coleção de origem glandular (do grego adeno, "glândula" ) de crescimento benignos (-oma). Os adenomas podem crescer de muitos órgãos inclusive o cólon, adrenal, hipófise, tiroide, etc. Estes crescimentos são benignos, embora com o passar do tempo eles podem progredir e ficar malignos.
O adenoma tubular corresponde ao crescimento anormal das células tubulares presentes no intestino, não levando ao aparecimento de sinais ou sintomas e sendo identificado apenas durante a realização da colonoscopia. Esse tipo de adenoma é na maioria das vezes considerado benigno, havendo risco de transformação em tumor.