O genograma tem sido definido como um desenho gráfico da vida familiar com o objetivo de levantar informações sobre os seus membros e suas relações, através de gerações, constituindo-se numa ferramenta de avaliação muito utilizada pela terapia sistêmica de família.
Como fazer um Genograma? Bem, o primeiro passo para fazer um Genograma é ter os nomes dos familiares e as respectivas relações de parentesco. Nesse sentido, podemos começar desenhando primeiro a árvore genealógica para, posteriormente, ir coletando mais dados sobre cada um dos membros da família.
No inicio de seu trabalho com famílias, Bowen propôs a utilização de um diagrama familiar, o qual auxiliaria a coletar e organizar importantes dados sobre o sistema familiar multigeracional, e foi renomeado em 1972 por Guerin, como Genograma Familiar (Nichols & Schwartz, 1998).
Os Genogramas tem sido utilizados por psicólogos que trabalham na abordagem familiar-sistêmica e também por médicos, psiquiatras, psicólogos sociais, além de pesquisadores da genética, educadores, entre outros.
O ecomapa, assim como o genograma, é um instrumento de abordagem familiar que possui o objetivo de avaliar a anatomia da família. Criado por terapeutas familiares¹, ele é utilizado para abordagem tanto do indivíduo como da família, de maneira a tentar identificar sua rede de apoio social e familiar.
O que deve-se incluir no Ecomapa: - Serviços da comunidade (Creche, escolas, Unidade de Saúde, etc.) - Grupos sociais (Igrejas, Associação de Moradores do Bairro, etc.) - Relações significativas (amigos, vizinhos, família, etc) - Trabalho - Outras (Lazer, etc.)
O genograma é a elaboração da árvore da família, uma prática antiga que vem, recentemente, sendo usada como uma técnica de avaliação clínica das famílias. ... Esse instrumento conecta as circunstâncias ao meio ambiente e mostra o vínculo entre os membros da família e os recursos comunitários16.
Dentre as ferramentas de abordagem familiar em aten - ção primária à saúde, as mais utilizadas são: Geno gra - ma, Ecomapa, Ciclo de Vida Familiar, FIRO (Fun da - mental Interpersonal Relations Orientations) e PRACTI CE (Present Problem; Roles and Structure; Affect; Com mu - ni cation; Time in the family life cycle; ...
Deste modo, em que pese o fato do casamento ter deixado de ser o único elemento identificador da família, as novas estruturas familiares tendem a ser vislumbradas como estruturas de amor e de respeito, independentes do sexo biológico e da orientação afetiva dos que a compõem.
A possibilidade de constituição de novas famílias já é realidade nos tribunais que vêm reconhecendo e legitimando cada vez mais os arranjos não tradicionais, tal como a paternidade socioafetiva, aquela que se constitui com base nos laços de afeto, para além do laço genético, como já acontece com a adoção.
O conceito de configuração familiar diz respeito ao conjunto de indivíduos que compõem o núcleo familiar (Wagner, 2011). Pode-se pensar a configuração familiar em termos dos arranjos e disposições dos membros que compõem uma família.
Dentre as diversas disciplinas que estudam o tema, a Psicologia entende a família como um conjunto de relações caracterizadas por influência recíproca, direta, intensa e duradoura entre seus membros (DE ANTONI, 2005).
Os grupos familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição ao longo da história em todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas ao aspecto da procriação e preservação da espécie, mas tornou-se um fenômeno social.
Eu aprendi, com a minha família, alguns valores bem simples, mas que de certa forma definem a forma como eu me comporto e as decisões que eu tomo. Por exemplo, eu aprendi, com a minha família, que eu deveria estudar, estudar muito, estudar com afinco, que estudar me emanciparia na vida. ... Lutaram muito na vida.
“Crê no Senhor Jesus que será salvo tu e tua família” (Atos 16.