A taxa de lotação pode ser definida pelo número de animais – ou unidades animais (1 UA= 450 kg PV) –, dividido pela a área pastejada. Por exemplo: se tivermos uma área de 50 hectares, com 300 cabeças, a taxa de lotação será de 6 cabeças por hectare.
O tamanho do piquete é calculado dividindo-se a área total pelo número de piquetes. No exemplo do capim-tanzânia, os 10 ha devem ser divididos por 33 piquetes. Assim, cada piquete deve ter 0,3 ha, ou 3.
MST = 1.
E o que seria a taxa de acúmulo de forragem (TAF)? Taxa de acúmulo representa quantos quilogramas de forragem são acumulados diariamente pela forragem. Ou seja, é a produção/crescimento do capim, normalmente em quilos de matéria seca por dia.
A oferta é representada pela quantidade de MS (kg) disponível por 100 kg de peso vivo animal que se encontra na área, portanto é indicada como valor percentual. Ex.: oferta de forragem igual a 8%, significa 8 kg de MS por 100 kg de peso vivo.
Para fins de planejamento forrageiro, sugere-se perdas de 60% a 70% — isto é, 30% a 40% de utilização da forragem....É importante lembrar que essa variável depende de muitos outros fatores, como:
A capacidade de suporte das pastagens é bastante variável em função do solo, clima, estação do ano e espécie ou cultivar forrageira. Também o desempenho animal necessário ou desejado e o sistema de produção adotado têm efeito marcante na capacidade suporte da pastagem.
Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado visando ao fornecimento de forragem suplementar de maior valor nutritivo especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e ...
O banco de proteína é parte de um sistema de alimentação à base de forragem. Nesse sistema, o animal deve ter acesso à área de leguminosa, de acordo com o manejo a ser adotado. Deve-se proporcionar uma maior freqüência possível do animal ao banco de proteína.
O plantio da leucena pode ser realizado por semeadura direta, simultânera ao milho, em sulcos, à taxa de 2 kg/ha (10 sementes/m linear de sulco) usando-se semeadeira a tração animal ou manual tipo "matraca", adaptando-se o obturador de modo a cairem de duas a três sementes/vez (duas covas/metro linear).
Assim, o emprego de água quente para as sementes de leucena e a imersão em H2SO4 para as sementes de flemíngia foram os métodos mais indicados para realizar a superação da dormência de suas sementes.
A leucena é uma alternativa interessante para aumentar o teor protéico de dietas de vacas leiteiras a baixo custo, em especial nos sistemas que exploram pastagens, podendo ser consorciada ou utilizada na forma de banco de proteína. Embora seja uma planta de excelente potencial, seu uso não muito tradicional no Brasil.
O mais indicado é cortar o excedente e fornecê-lo a outras categorias de animais que não sejam vacas em lactação. Pode-se, também, cortá-lo e distribuí-lo na própria capineira para servir de cobertura morta e, finalmente, de adubo orgânico. Também poderá ser pastejado, ou fazer silagem pré-secada.
Para produzir feno de capim-elefante com bom valor nutritivo não há necessidade de adoção de tecnologias complicadas e difíceis de serem executadas; ao contrário, é um processo relativamente simples, que exige apenas estratégias ou cuidados básicos para que o valor nutritivo da planta seja preservado.
Ao final do dia, deve-se juntar o material fenado e move-lo para algum lugar quente e seco, como uma lareira, por exemplo, e deverá ser novamente exposto ao sol na manhã seguinte. Em boas condições de insolação e ventilação, em no máximo três dias já é possível obter feno.
Para fazer o feno, não basta só cortar a planta forrageira e deixar no sol pra secar. São necessários alguns cuidados. Por exemplo: o corte não deve ser feito em dias nublados. O material cortado para o feno precisa ser espalhado no solo ou em um secador e, além disso, precisa ser revirado pelo menos duas vezes ao dia.