A fístula arteriove- nosa (FAV) é o melhor acesso vascular para esta finali- dade, pois apresenta poucas complicações e possibilita o tratamento por longo prazo, prolongando, assim, a vida destes pacientes2. As principais complicações da FAV são: trombose, infecção, pseudoaneurisma e, mais raramente, isquemia distal3.
Fistula Arteriovenosa direta Esse período dura em média 30 dias. Para a boa evolução e rápido amadurecimento, exercícios podem ser realizados pelo próprio paciente.
Sempre que chegar à clínica de diálise, antes da punção venosa, higienize as mãos e lave o braço da fístula com água e sabão, secando em seguida com papel-toalha; O braço onde foi feita a fístula precisa estar sempre limpo. Deve ser lavado com água e sabão. Uma boa limpeza evita infecções que podem danificar a fístula.
Os pacientes em insuficiência renal que necessitam de hemodiálise devem ter um acesso vascular para a realização deste procedimento. A fístula arteriovenosa (FAV) é a ligação entre uma veia e uma artéria, feita para criar um acesso por onde será realizada a hemodiálise.
A fístula arteriovenosa (FAV) é o acesso vascular preferido para o tratamento de hemodiálise, para aqueles que tem insuficiência renal, pela sua facilidade de utilização e pelos poucos riscos que apresenta comparativamente com as outras opções.
A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de se começar a fazer hemodiálise. O cateter de hemodiálise é um tubo colocado em uma veia no pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local.
A maior causa das tromboses de FAV é a presença de estenoses venosas por hiperplasia intimal, causando baixo fluxo e finalmente trombose do acesso.
No caso de pacientes que possuem fístula distal, na região do antebraço, utiliza-se o alicate para os movimentos de fortalecimento. Já no caso de fístula proximal, na região dos bíceps, opta-se por halteres.
Dentre os fatores que influenciam na confecção e na maturação da fístula arteriovenosa estão a escolha do local de confecção, a idade, obesidade, diabetes, doenças vasculares, história prévia de falências de veias6.
O paciente deve ser orientado pela enfermagem e necessita implementar alguns cuidados com a fístula, entre os quais, podemos citar: realizar exercício diário de compressão com bola de borracha por quinze minutos três vezes ao dia ajuda a manter a fístula em funcionamento; observar qualquer alteração no local da fístula ...
A maturação das fístulas arteriovenosas usualmente ocorre num período variável de 4 a 12 semanas. Neste período ocorrem vários fenômenos, como o aumento da artéria aferente e o aumento do fluxo sangüíneo arte- rial. Do lado venoso também ocorre a dilatação, a arte- rialização e o aumento global de fluxo pela FAVH.
A fístula arteriovenosa (FAV) é o acesso permanente mais utilizado para hemodiálise, por apresentar maior durabilidade no tratamento. Nesta pesquisa, teve-se como objetivo analisar os fatores que levaram os pacientes que realizam hemodiálise a perder a FAV.
Como é feita a diálise peritoneal? A diálise peritoneal exige a colocação de um cateter (Tenckhoff) de ramo único na cavidade peritoneal. Pode ser introduzido por técnica cirúrgica, frequentemente por mini-laparotomia, ou percutânea. Veja na imagem um cateter de Tenckhoff implantado recentemente por mini-laparotomia.
As vantagens da diálise peritoneal são:
O tratamento da hemodiálise promove melhor qualidade de vida aos pacientes de doenças renais crônicas pois melhora os sintomas das disfunções renais. Após o início do tratamento o paciente deve sentir melhora no apetite, mais disposição para as atividades do dia a dia e menos náusea.
Hemodiálise é feita por toda vida? Nos casos em que há uma insuficiência renal crônica, em que os rins já não funcionam adequadamente, a hemodiálise pode ser mantida por toda a vida ou até que seja realizado um transplante renal.