Elas são um patrimônio cultural de todo o povo brasileiro e para os afrodescendentes representam uma referência positiva para a luta de todos nós pela cidadania brasileira plena.
No imaginário popular é muito comum a associação dos quilombos a algo restrito ao passado, que teria desaparecido do país com o fim da escravidão. De acordo com outras fontes, o número total de comunidades remanescentes de quilombos pode chegar a cinco mil. ...
Legalmente, consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas (em terras utilizadas para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural), com ...
Comunidades remanescentes de quilombos são vilas situadas onde antigamente tinham quilombos e seus moradores são descendentes de quilombolas ou escravos. Atualmente muitas dessas vilas fazem parte do patrimonio cultural de muitos municipios.
As comunidades remanescentes de quilombo ou os quilombos contemporâneos são grupos sociais cuja identidade étnica até hoje os distingue do restante da sociedade. ... A Constituição de 1988 assegurou às comunidades descendentes de quilombos o direito à propriedade de seus territórios coletivos.
As comunidades quilombolas são grupos étnicos, predominantemente constituídos de população negra rural ou urbana, descendentes de ex-escravizados, que se autodefinem a partir das relações específicas com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias.