Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.
Locke afirmou que na natureza, tudo seria de todos. O que faria algo ser possuído individualmente é o trabalho. É pelo trabalho que se possui algo e somente assim é que a propriedade privada seria justificada.
Considerado o pai do liberalismo, o filósofo inglês John Locke (1632-1704) concebia a propriedade privada como um conceito central. Para ele, o fundamento da propriedade estava no próprio homem, em sua capacidade de transformar a natureza pelo trabalho.
Baseado na teoria Marxista, a relação da propriedade privada com as classes se dá através das desigualdades sociais, assim como um conjunto de relações apresentadas na propriedade, deste modo, é possível notar que o poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
Comumente, se vê a instituição social da propriedade privada a partir da primeira revolução industrial, sendo incorporada pelo “ordenamento jurídico burguês”, ou seja, o conjunto de normas pautadas nos princípios liberais.
Homero em seus poemas, descreve que na Grécia, desde os primórdios de seus dias, a domínio familiar passou a conviver com o surgimento da propriedade individual, fruto dos alargamentos geográficos, fragmentações sociais e necessidade de proteger fronteiras.