A mastite pode ser classificada como clínica ou subclínica. A mastite clínica é aquela onde se observa alterações clínicas no leite e no animal, enquanto a subclínica possui caráter silencioso, não sendo detectada a olho nu.
A mastite subclínica é caracterizada por alterações imperceptíveis no leite e na vaca, sendo necessários teste auxiliares (CMT e CCS) para o diagnóstico. Já a mastite clínica gera alterações visíveis no leite, como grumos, coágulos e alteração de cor. Além disso, pode provocar inchaço e vermelhidão nos tetos.
Saiba a diferença entre os tipos de mastite
Mastite é a inflamação da glândula mamária, tendo como causa principal microrganismos tais como bactérias e fungos, entre os quais as bactérias são os principais agentes da doença.
No caso das mastites, as opções de tratamento podem ser injetáveis, por via intramuscular, tais como as penicilinas associadas à diidroestreptomicina (Agrovet®) com período de carência de 72h, ou pomadas intramamárias (Vetimast® Plus VL), com associação de antibióticos e um antifúngico com período de descarte de 96h.
Diferentemente da clínica, o leite de vacas com mastite subclínica pode ser comercializado normalmente. No entanto, dependendo da prevalência da doença no rebanho, há a preocupação de descontos quando o leite é remunerado com base na CCS do tanque.
A mastite ocorre quando há inflamação do tecido do peito, resultante de uma infecção. Ela é mais comum entre mães que nas primeiras 6 ou 12 semanas de amamentação, mas às vezes pode ocorrer tardiamente.
A mastite é uma infecção da mama que geralmente não traz complicações e resolve de forma fácil e rápida (cerca de 7 a 10 dias), mas existem casos complicados que podem levar meses até a definição do tratamento adequado e às vezes precisa até de cirurgia.