crossorigin="anonymous">
Seguimento Farmacoterapêutico é uma prática profissional em que o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do doente relacionadas com os medicamentos, através da detecção, prevenção e resolução dos Resultados Negativos da Medicação (RNM), de modo contínuo, sistemático e documentado, em colaboração com o ...
O objetivo da monitorização terapêutica é otimizar o emprego de fármacos, evitando ou detectando precocemente a ocorrência de níveis tóxicos ou subterapêuticos. A monitorização permite ainda constatar a aderência do paciente ao tratamento e identificar interações medicamentosas imprevisíveis.
Essa área do conhecimento define que os medicamentos são drogas usadas para fins terapêuticos e buscam, assim, ações benéficas ao organismo. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo do indivíduo, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.
O índice terapêutico (razão da concentração tóxica mínima para a concentração média efetiva) ajuda a determinar a eficácia e a segurança do fármaco. O aumento da dose de um fármaco com um índice terapêutico pequeno amplia a probabilidade de toxicidade ou ineficácia do fármaco.
Substância de baixo índice terapêutico: são aqueles que apresentam estreita margem de segurança, cuja dose terapêutica é próxima da tóxica.
O termo relacionado janela terapêutica se refere à faixa de valores de doses que otimizam o equilíbrio entre a eficácia e a toxicidade do medicamento, de forma a atingir o melhor efeito terapêutico sem levar a efeitos colaterais ou toxicidade consideradas inaceitáveis.
► Janela terapêutica → é a extensão de tempo em que a concentração do medicamento oferece o desejado efeito: quando reduzida, o efeito está aquém do desejado e, quando acima, aparecem os efeitos tóxicos.
Margem terapêutica, f. Relação entre a dose máxima tolerada e a dose terapêutica (dose tóxica/dose terapêutica). Nota: Em farmacologia clínica, este termo é empregado como Equivalente de Índice Terapêutico. É a relação entre a dose máxima tolerada, ou também tóxica, e a dose terapêutica (dose tóxica/dose terapêutica).
O índice terapêutico de um fármaco é a razão entre a dose tóxica e a dose capaz de produzir a resposta clinicamente desejada. Na prática, o índice terapêutico é calculado a partir da razão entre a dose letal da droga para 50% da população (DL50), pela dose mínima efetiva em 50% da população (DE50).
A curva Gaussiana teórica representa a relação dose/resposta ou concentração/resposta, estatisticamente é calculada a partir da observação de mortalidade após a exposição à doses/concentrações da substância em teste. No cálculo da dose letal 50% (DL50) ou concentração letal 50% (CL50), essa curva é em geral empregada.
■ ÍNDICE TERAPÊUTICO Trata-se de uma relação de doses determinadas experimentalmente: a menor dose capaz de induzir um efeito indesejável (tóxico) e a dose ne- cessária para o efeito terapêutico. Quanto maior for o índice terapêutico (IT), mais seguro será o xenobiótico e maior a “janela terapêutica” do me- dicamento.
Efeito terapêutico É o que se busca ao ingerir determinado medicamento. Ou seja, os benefícios que o fármaco causa em nosso organismo.
A resposta terapêutica depende de fatores como a concentração e o transporte do princípio ativo pelos líquidos corporais, bem como a resistência à degradação metabólica. A via de administração e a formulação terapêutica também influenciam a biodisponibilidade de um medicamento.
É possível avaliar os efeitos de um medicamento em termos de potência, eficiência ou eficácia. A potência (força) refere-se à quantidade de medicamento (geralmente expressa em miligramas) necessária para produzir um determinado efeito, como o alívio da dor ou a diminuição da pressão arterial.
Farmacologia. Na farmacologia, a eficácia descreve a resposta máxima que pode ser conseguida com uma droga. O efeito da droga é traçado contra a dose em um gráfico, dar a curva da dose-.
O conceito de potência está relacionado a quantidade de medicamento (geralmente expressa em miligramas) necessária para produzir um determinado efeito. De acordo com a imagem, o fármaco A é considerado o mais potente, já que atinge a mesmo efeito que os outros em uma concentração menor.
Se o fármaco chega no receptor e provoca o máximo de resposta da capacidade do meu receptor, ele será um fármaco 100% eficaz. Mas se o fármaco chegar lá, interagir e não provocar o meu 100% de resposta, eu estarei perdendo em eficácia.
Em bioquímica, um agonista é uma substância capaz de se ligar a um receptor celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica, uma determinada ação na célula, geralmente similar à produzida por uma substância fisiológica. Enquanto um agonista causa uma ação, um antagonista bloqueia a ação do agonista.
EC50 é a potência do fármaco ou a concentração em que o fármaco produz 50% de seu efeito máximo. Nesta figura, o Fármaco A é mais potente do que o Fármaco B, visto que produz metade do efeito máximo numa concentração mais baixa do que o Fármaco B. Os Fármacos A e B exibem a mesma eficácia (resposta máxima ao fármaco).
Os antagonistas são classificados em:
Antagonismo Fisiológico Por exemplo: Histamina que atua sobre receptores H1 nas células musculares lisas, causando vasodilatação e adrenalina, que atua em receptores alfa no mesmo tecido, causando vasoconstrição.
3) Antagonismo - quando um medicamento diminui os efeitos de outro, dizemos que ocorre bloqueio, inibição ou antagonismo. É fácil concluir que fenômenos de sinergismo e de antagonismo podem ocorrer, seja devido às interações dos medicamentos ao nível farmacocinético (Relação I) ou ao nível farmacodinâmico (Relação II).