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De modo geral, os sintomas de dengue mais gritantes são definidos pela febre alta, que tem um início súbito e pode durar entre 2 a 7 dias – e que está associada a outros sintomas como a dor de cabeça, fraqueza, dor nos olhos, coceira na pele, erupção e dores no corpo e articulações.
À primeira vista, o mosquito da dengue é bastante similar aos pernilongos comuns, medindo 0,5 a 1 cm e apresentando coloração preta ou marrom no corpo e nas asas. Sua principal particularidade é a presença das famosas listras brancas no abdômen e nos três pares de patas.
Marca da picada: Enquanto o pernilongo deixa sua marca por onde ele passa como: pele irritada, coceira e vermelhidão. Já a picada do mosquito transmissor da dengue não deixa sinais, marcas, dor ou coceira.
O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, costuma não fugir da rotina. Gosta de frequentar os ambientes urbanos e quentes, voa baixo e geralmente pica os pés e tornozelos das pessoas.
O mosquito dengue, de cor escura, tem cerca de 3-4 mm de comprimento. O mosquito pode ser identificado por um sinal em forma de uma lira, no lado dorsal do tórax, e por padrões brancos e pretos marcantes nas pernas.
Se o mosquito estiver infectado, a doença aparece 3 a 15 dias depois da picada, média de 5 a 6 dias. Pode haver casos de infecção inaparente, ou seja, sem sintomas.
África
A dengue chegou ao Brasil com os navios negreiros vindos do continente africano. O primeiro caso de doença ocorreu, em 1685, na cidade de Recife.
"O motivo é simples: somente as fêmeas do mosquito transmissor da malária (Anopheles) alimentam-se de sangue humano ou de animais de sangue quente. Os machos preferem néctar e sucos vegetais. "Ao picar um doente, a fêmea ingere formas sangíneas do parasita da malária (do gênero Plasmodium).
A dengue tornou-se um problema global desde a Segunda Guerra Mundial e é endêmica em mais de 110 países diferentes, principalmente em regiões tropicais de Oceania, África Oriental, Caribe e América.
Ao todo, 528 pessoas morreram de dengue, sendo que 77% dessas mortes (401) estavam concentradas em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Os dados ainda podem ser atualizados, registra o Ministério da Saúde.
O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
Confira os quatro tipos de dengue que circulam no Brasil: Dengue Clássica: A primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, normalmente seguido de cefaleia ou dor nos olhos, fadiga ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonturas, vômitos e erupções na pele.
Há quatro tipos de vírus da dengue: Den-1, Den-2, Den-3 e a Den-4. Eles pertencem à família Flaviridae e são vírus que só contêm RNA. Eles são da mesma família do vírus que causa a febre amarela, e tanto a dengue quanto a febre amarela são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.
A dengue hemorrágica é mais frequente em pessoas que apresentam dengue pela 2ª vez, e pode ser diferenciada dos outros tipos de dengue por volta do 3º dia com o surgimento de hemorragias após o aparecimento dos sintomas da dengue clássica, como dor no fundo dos olhos, febre e dor pelo corpo.
Os especialistas ainda lembram que a multiplicação do vírus no sangue provoca inflamação nos vasos sanguíneos, fazendo com que o sangue fique mais espesso e circule mais lentamente. Nesse caso, o risco é de coagulação e trombose, o que também pode levar à morte.
A dengue tipo 2 ocorre quando o indivíduo é infectado pelo segundo sorotipo do vírus, que é considerado um dos mais agressivos. Após uma infecção, o paciente obtém imunidade contra o sorotipo pelo qual foi infectado, mas permanece suscetível aos outros três.
Os principais sinais são: