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Deslanosídeo é indicado para tratamento de insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos, qualquer que seja sua fase, especialmente as associadas com fibrilação ou flutter supraventricular e aumento da frequência cardíaca em pacientes de todas as idades.
Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular. Digoxina é indicada especificamente quando a insuficiência cardíaca é acompanhada de fibrilação atrial.
A digoxina produz efeitos diferentes no coração normal e no coração insuficiente. Enquanto pode produzir algum aumento leve da força de contração, a digoxina não aumenta intensamente o débito cardíaco no coração saudável.
Reações comuns (≥1/100 e ˂1/10): transtornos do SNC, vertigem, distúrbios visuais (visão turva ou amarelada), arritmia, transtornos de condução, bigeminismo, trigeminismo, prolongamento do intervalo PR, bradicardia sinusal, náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo urticariforme ou escarlatiniforme (que pode ser ...
Os efeitos colaterais da Digoxina incluem desorientação, visão turva, vertigens, mudanças nos batimentos cardíacos, diarreia, mal-estar, vermelhidão e coceira na pele, depressão, dor no estômago, alucinações, dor de cabeça, cansaço, fraqueza e crescimento das mamas no homem, após uso prolongado da Digoxina.
A dose de ataque deve ser administrada em doses divididas, com aproximadamente metade da dose total na primeira tomada e o restante, fracionado em doses administradas a intervalos de 4 a 8 horas. A resposta clínica deverá se avaliada sempre antes da administração de cada dose adicional.
Para evitar a intoxicação digitálica, a enfermagem deve: Verificar o pulso antes de cada dose de digitálico (não administrar se estiver menor que 60 bpm); Avisar o enfermeiro (a) ou o médico se houver a bradicardia; Reconhecer os sintomas de intoxicação e avisar o médico ou o enfermeiro.
Na intoxicação aguda por glicosídeos cardíacos, pode haver um período assintomático de várias horas antes do início dos sintomas. O aumento do tônus vagal central induzido pelos digitálicos normalmente produz manifestações cardíacas, como bradiarritmias ou bloqueio atrioventricular.
Os achados clínicos da intoxicação por digitálicos incluem alterações neurológicas (ex. confusão, xantopsia, fraqueza), cardíacas (ex. taqui ou bradiarritmias) e gastrointestinais (ex. anorexia, náusea, vômito, dor abdominal).
Após esses dois dados importantes da história, o paciente com intoxicação digitálica pode apresentar sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal e, mais raramente, isquemia mesentérica), sinais de hipoperfusão, manifestações neurológicas (distúrbios visuais, confusão mental) e sinais de acometimento ...
O mecanismo de ação dos digitálicos consiste na inibição da bomba da Na/K ATPase resultando em aumento da concentração intracelular de cálcio e elevação da intensidade da interação dos filamentos de actina e miosina do sarcômero cardíaco.
O mecanismo de ação primário dos digitálicos é inibir a enzima Na-K adenosina trifosfato (ATPase) das células miocárdicas. O aumento do Na intracelular leva a uma elevação da troca de Na por Ca, aumentando finalmente as concentrações de Ca dentro do miócito.
Digoxina é um fármaco utilizado no tratamento de problemas cardíacos. É um digitálico, ou seja, um glicosídeo cardiotônico, e é proveniente da planta (Digitalis lanata). Tem efeito inotrópico positivo, ou seja, aumenta a força de contracção cardíaca Seu modo de acção é por meio da ligação reversível à Na+/K+ ATPase.
Existem dois tipos de insuficiência cardíaca do lado esquerdo:
Baixo débito x alto débito: a IC de baixo débito é a ICC tradicional, na qual o débito cardíaco está normal ou reduzido e não atende a demanda tecidual. Já a IC de alto débito ocorre em situações de maior metabolismo, no qual nem mesmo o aumento do DC dá conta das necessidades.
A insuficiência cardíaca é uma síndrome de disfunção ventricular. A insuficiência ventricular esquerda provoca falta de ar e fadiga; a insuficiência ventricular direita desencadeia acúmulo de líquidos abdominal e periférico; ambos os ventrículos podem ser afetados em alguma proporção.
É definida quando presença de sinais e/ou sintomas de IC congestiva + função sistólica normal (definida pelo ecocardiograma com fração de ejeção acima de 45-50% e evidências objetivas de disfunção diastólica pelo ecocardiograma).
As características clínicas da IC são representadas pelos sintomas de fadiga, dispneia, edema de membros inferiores, tosse, precordialgia, tontura, palpitação, ortopneia e dispneia paroxística noturna; e pelos sinais de crepitação à ausculta pulmonar, estase jugular, sinais de hepatomegalia, ascite e alteração na ...
O diagnóstico da insuficiência cardíaca é clínico, através da história contada pelo paciente de intolerância aos esforços, falta de ar ao deitar e inchaço nos membros inferiores ou abdome, aliado aos achados do exame físico de acúmulo de sangue nos pulmões e no organismo como um todo.
7 exames para avaliar a saúde do coração
Exames indicados de rotina: Hemograma completo, função renal e eletrólitos, gasometria arterial, lactato, marcadores de necrose miocárdica (troponina, CK-MB), peptídeo natriurético tipo-B e/ou N-terminal proBNP, proteína C-reativa, eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma.
Um dos exames mais importantes para o diagnóstico de angina é a cintilografia, que pode ser feita com medicação ou com esforço físico. Nesse exame, usamos um contraste para verificar se o sangue está irrigando o coração.