Na democracia ateniense, os cidadãos eram iguais perante as leis, considerando-se como cidadão o homem com mais de 18 anos, nascido em Atenas e filho de pais atenienses. As duas principais instituições dessa democracia eram a Bulé, o conselho que formava as leis, e a Eclésia, a assembleia que tomava as decisões.
A condição de cidadão era restrita aos homens livres nascidos em Atenas. As mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos estavam excluídos dos direitos políticos, o que restringia a participação a uns 10% da população. A cidadania não era considerada um direito, mas um dever.
Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política.
Pontue e explique os três princípios que definem a organização da democracia ateniense. A democracia ateniense é fundamentada pelos princípios de isonomia, isegoria e isocracia.
Legislador grego nascido em Atenas. Foi com Clístenes que a democracia se consolidou e ganhou forma em Atenas. Introduziu reformas baseadas no princípio da igualdade de todos os cidadãos independentemente da sua situação económica e na participação activa de todos os cidadãos na vida pública.
Não. A democracia ateniense era feita somente pelos cidadãos atenienses, onde essa definição excluía mulheres, pobres e escravos. Os maiores filósofos da democracia grega. Aristóteles e Platão, afirmavam que aqueles que precisavam garantir seu alimento não tinham condições de tomar decisões políticas.
Antes de viver sob o regime democrático, os atenienses tinham suas instituições políticas controladas pelos eupátridas. Por meio de um longo processo histórico, os eupátridas, reconhecidos pela questão da posse da terra, decidiam as mais importantes questões políticas de Atenas.
Os escravos eram a base da sociedade ateniense, como tinha um grande numero de escravos eles é que ficavam com o trabalho pesado. Sua mão de obra, por exemplo, construíram as maiores obras de Atenas.
Resposta. Os escravos era os prisioneiros da guerra e os que eram condenados por algum cometerem algum crime, eram considerados escravos aqueles que nao pagavam suas dividas.
No Brasil, a escravidão foi trazida pelos colonizadores, onde eles capturavam pessoas em sua terra natal e traziam para o país. Aqui a escravidão se dava pelo critério racial/de cor da pele. Já na Grécia Antiga, a escravidão se dava a partir das guerras ou dívidas.
Já em Roma, era comum que escravos urbanos fossem alforriados, e seus filhos, considerados livres. Os libertos adquiriam a cidadania romana. Outra diferença: entre os romanos, os libertos passavam a ser tratados como parentes do seu antigo dono, herdando, inclusive, seu nome de família.
A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.
Eram semelhanças entre a escravidão da Grécia antiga e a escravidão no Brasil colonial o fato dos escravos serem vistos como pessoas dotadas de uma "natureza inferior" (Aristóteles, inclusive, defendeu esta "hipótese"), o cerceamento de liberdades pessoais e a exclusão dos escravos da condição de cidadão.