A atividade física regular não reduz apenas medidas. Ela melhora a capacidade cognitiva, reduz os níveis de ansiedade e estresse, fornece mais energia e aumenta autoestima. Além disso, os movimentos motores realizados durante as atividades liberam endorfinas no cérebro.
A atividade física (AF) pode ser definida como qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética que requer gasto de energia acima dos níveis de repouso. Sua prática é fundamental em qualquer idade e tem sido considerado um meio de preservar e melhorar a saúde e a qualidade de vida do ser humano 1.
Quando a atividade física é planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos, como a estrutura muscular, a flexibilidade e o equilíbrio, estamos falando do exercício físico.
A atividade física diminui o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Isso porque, ao colocar o corpo em movimento, o organismo produz uma lipoproteína de alta densidade (HDL), conhecida como “bom” colesterol, reduz o mau colesterol e diminui o nível de triglicérides no sangue.
Resposta: para ser considerado fisicamente ativo, o indivíduo precisa realiza uma atividade física diária com duração mínima de trinta minutos. É considerado fisicamente ativo o sujeito que faz 30 minutos diários ou 150 minutos semanais de atividade física.
A prática regular de exercícios pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, além de reduzir a pressão arterial e aumentar os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e a melhora na circulação sanguínea.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 150 minutos de exercícios de intensidade moderada ou por semana, que pode diminuir o risco de ter doenças cardiovasculares, diabete tipo 2, derrame cerebral e alguns tipos de câncer.
Caminhada, corrida, musculação, natação e exercícios na ergométrica são atividades que favorecem a construção de músculos após um AVC, fortalecendo gradativamente os músculos do corpo.
Estimular o cérebro por meio da ginástica cerebral é uma boa atividade não somente para quem já sofreu acidente cerebral, mas para todas as pessoas em todas as idades. A ginástica cerebral é um exercício saudável, que diverte e, ao mesmo tempo desenvolve as habilidades cognitivas.
Pelo menos 80% dos pacientes que tiveram AVC com uma perda de força podem voltar a caminhar (com ou sem equipamentos auxiliares). A grande maioria dos pacientes pós AVC podem ser ensinados a caminhar ainda que possuam dificuldades após AVC.
Não só pode, como deve. O controle dos fatores de risco cerebrovasculares é de suma importância na prevenção de novos AVCs, sendo o exercício físico um de seus pilares. A princípio sim!!! Desde que seja acompanhado por profissional da área médica!!!
Desconfortos que, segundo pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, podem ser amenizados pela prática de exercícios físicos. Seis meses de treino aeróbico aliado a atividades de resistência podem melhorar em até 50% dos casos os problemas cognitivos depois do derrame.
Esse perigo é muito real, as estatísticas apontam que uma a cada três pessoas que tiveram AVC, sofrem desse mal novamente. Isso significa mais ou menos 40% de chance de recorrência.
Os três primeiros meses de recuperação são vitais É nessa fase que o cérebro pode reaprender com mais facilidade ou recuperar parte das funções perdidas por causa do derrame. O cuidado intensivo de uma equipe de profissionais ajuda bastante na reabilitação.