01. Assinale o que não se refere ao Arcadismo: a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade. b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
Quanto à linguagem árcade: a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literário; b) tornou-se artificial, pedante, inatural; c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade; d) manteve as ousadias expressionais do Barroco; e) promove um retorno às "virtudes clássicas" da clareza, da simplicidade e da ...
Sobre as características do Arcadismo, é correto afirmar, exceto: ... O Arcadismo defendeu a “arte pela arte”, um retorno aos ideais literários clássicos. c) Como expressão artística da burguesia, o Arcadismo veiculou também certos ideais políticos e ideológicos dessa classe, formulados pelo Iluminismo.
A linguagem do Arcadismo era objetiva. Os artistas desse movimento não utilizavam expressões rebuscadas. Diferente do movimento Barroco que se apropriava das figuras de linguagem, como a metáfora, a antítese e o paradoxo, a linguagem do Arcadismo era literal.
O Barroco usa uma linguagem mais rebuscada, usando a ideia do Cultismo (Jogo de palavras). Os autores Árcades utilizam uma linguagem mais simples e direta, com maior foco no equilíbrio e na harmonia dos textos em prosa ou verso.
O ideal pastoril oferece aos renascentistas uma possibilidade de refúgio. O mundo utópico acaba sendo um contraponto às sociedades reais. É no campo que se pode ser criativo e ocioso. Com o desenvolvimento das cidades, a necessidade de nostalgia e vida rústica acaba sendo mais premente.
Bucólico significa campestre, rural, gracioso. Refere-se à natureza e às belas paisagens do campo. ... O Bucolismo é um gênero literário poético em que os autores exaltam a vida no campo, a simplicidade e ingenuidade dos costumes, a tranquilidade e riqueza do contato com a natureza, e os hábitos peculiares dos pastores.
Modo de se expressar os sentimentos de forma entusiasmada ou apaixonada: filme cheio de lirismo. Conjunto da poesia lírica: Manuel Bandeira criticou o lirismo brasileiro.
Bucolismo/Pastoralismo: a poesia árcade retrata uma natureza tranquila e serena, procurando o “Lócus Amoenus”, um refúgio calmo que se contrastava com os centros urbanos monárquicos. ... Pseudônimos pastoris: o fingimento poético (simulação de sentimentos fictícios) é marcado pela utilização dos pseudônimos pastoris.
1. Organização ou modo de vida baseado na pastorícia. 2. [ Literatura ] Carácter de obra literária que versa temas pastoris ou idílicos.
Pastoralismo ou Panteísmo: o poeta árcade assume um pseudônimo pastoril e reage intelectualmente como um pastor perante seu rebanho, sua amada e a Natureza. Racionalismo e Universalismo: a fé e a crença religiosa são deixadas de lado, o homem assume um comportamento racional, experimental diante do mundo.
A frase latina: Inutilia truncat ("as inutilidades devem ser banidas") resume tal posição. Outros temas clássicos são Fugere urbem ("fugir da cidade"), Locus amoenus ("local ameno"), Carpe diem("aproveitar o momento") e Aurea mediocritas ("mediocridade do ouro").
Conhecemos o tão dito termo “Fugere Urbem”, que é uma expressão em latim que significa “fugir da cidade”. Originalmente usada pelo escritor latino Horácio, foi adotada como lema pela literatura árcade para simbolizar o poeta literário que se desloca da vida agitada e corrida da cidade e vai para a calma zona rural.
Significado de Aurea mediocritas expressão Ideal de vida segundo o qual os excessos devem ser evitados, sendo a existência pautada na condição de felicidade mediana em que a tranquilidade deve ser prioridade. Etimologia (origem de aurea mediocritas).
Diferente da Barroca, o árcades eram bucólicos e sua linguagem é mais fácil e acessível. Os temas que mais predominam são: amor, vida, morte, solidão, entre outras. Na maioria das vezes, mostra um pastor que foi deixado por sua amada...
Fugere urbem, Locus amoenus e Carpe diem são expressões em latim que expressam tendências árcades. ... O Arcadismo é a terceira escola literária brasileira e, junto com o Quinhentismo (1500-1601) e com o Barroco (1601-1768), fazem parte da Era Colonial.
Os principais autores árcades são Tomás Antônio Gonzaga, autor do clássico “Marília de Dirceu” e das revolucionárias “Cartas Chilenas”; Cláudio Manuel da Costa, poeta de grande qualidade; Basílio da Gama, que escreveu o livro “O Uraguai”; e Santa Rita Durão, autor de “Caramuru”.
Os principais autores do Arcadismo são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Durão e Basílio da Gama.
No Brasil, o Arcadismo teve como marco inicial a publicação de “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa em 1768 e, ademais, a fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila Rica. Vale lembrar que o nome dessa escola literária provém das Arcádias, ou seja, das sociedades literárias da época.
- Basílio da Gama