Aponta no pensamento de Immanuel Kant o conceito de dignidade da pessoa humana isento de explicações metafísicas, numa cosmovisão antropocêntrica, na qual o ser humano, por ser dotado de razão, é ao mesmo tempo um fim em si mesmo e dotado de vontade autônoma.
Assim, a dignidade do homem em Kant concerne a ideia de que ele é um fim em si mesmo e não um meio. Ou seja, ele não pode ser a condição para algo por que possui faculdade de liberdade e razão.
A menoridade é o estado do sujeito que se recusa a exercer a sua autonomia, e a maioridade o estado de quem cumpre com o dever moral de ser autônomo. ... Ao contrário, cabia a cada pessoa ser autônoma ,pensar por si mesma, assumir os seus erros e se colocar no mundo, buscando ser o melhor que pudesse.
A menoridade para Kant, é designada como a fase onde o ser humano ainda não tem nenhum tipo de emancipação intelectual, o ser humano nesse momento ainda não faz uso de sua própria razão, age impulsivamente. ... A autonomia atribuída a maioridade, é a capacidade do pensar e agir autônomos segundo sua própria razão.
Menoridade para Kant era quando o ser humano ainda não era capaz de dissernir ou tomar suas próprias conclusões, não podia pensar por si só, já a Maioridade o ser humano não importa a sua idade física, mas se ele já soubesse o que era bom para si através de questionamentos senso autônomo, já alcançaria a maioridade, ...
A menoridade, para Kant, não é a falta de entendimento, mas a incapacidade que cada indivíduo possa eventualmente ter de fazer uso do seu próprio entendimento, enquanto a maioridade, por sua vez, é a capacidade de utilizar-se do próprio entendimento.
O conceito é bem abrangente, mas aqui será delimitado á ideia Kantiana, menoridade é então seria a incapacidade de se servir da razão, do entendimento sem necessitar da tutela, ajuda de outras pessoas. ... Kant determina a causa dessa menoridade como a falta de decisão, de coragem do próprio sujeito.