Narinas e vestíbulo nasal sem alterações Lábios, língua, gengiva e mucosa jugal sem alterações. Dentes em bom estado de conservação. Pescoço com mobilidade ativa e passiva normais. Ausência de lesões ou linfadenomegalias.
A sequência do exame físico do abdome deve obedecer esta ordem: Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tronco e abdome expostos, em ambiente com boa luminosidade e temperatura adequada....Esta é uma área com um video dinâmico
Quer seja por uma inflamação intestinal, uma gravidez ou um aumento de volume abdominal durante um longo período de tempo, tudo isto origina uma distensão do reto abdominal (músculo superficial do abdómen).
Da mesma forma como foi feito no exame dos pulmões, o médico utiliza a técnica da percussão sobre a barriga. Sons como os de um tambor refletem a presença de gases no intestino. Um barulho mais seco revela a presença de algum corpo sólido.
Ao atingir os planos mais profundos, o examinador deve realizar o deslize ou escorregamento sobre o segmento intestinal explorado, com o objetivo de identificar possíveis massas. Pode-se palpar a grande curvatura do estômago, colóns ascendentes e descendentes. O seco, o transverso e o sigmoide são facilmente palpáveis.
Circulação colateral corresponde a um achado em que é possível visualizar a vascularização do abdome, por conta de um obstáculo na circulação venosa.
A circulação colateral é um circuito fisiológico de proteção contra alterações isquêmicas que, potencialmente, evita os efeitos de uma oclusão arterial e com isso pode influenciar nas dimensões e no crescimento de uma lesão isquêmica.
A ascite consiste em um acúmulo de líquido (ascítico) que contém proteínas dentro do abdômen. Muitos distúrbios podem causar ascite, mas o mais comum é o aumento da pressão arterial nas veias que levam o sangue para o fígado (hipertensão portal), geralmente devido a cirrose.
A manobra é realizada pelo médico ou pelo enfermeiro com o paciente estando sentado e inclinado para a frente. Para realizar a manobra o profissional faz uma súbita punho-percussão, com a borda ulnar da mão, na região da fossa lombar do paciente ,mais especificamente, na altura da loja renal (flancos).
Quando se comprime uma massa abdominal de maneira profunda e demorada, ao se reduzir a pressäo da mão, percebe-se que a parede intestinal "desprega-se" subitamente do bolo fecal, produzindo uma sensação peculiar (semelhante a uma "crepitação"), resultante da interposição de ar entre a parede intestinal e o bolo fecal.
O sinal de Blumberg é um sinal semiológico caracterizado por dor à descompressão brusca da parede abdominal no ponto apendicular, mais conhecido como ponto de McBurney.
Com formato de uma pequena bolsa, ele possui cerca de 10 cm e apresenta ligação com a primeira parte do intestino grosso. Ele está localizado na região inferior direita do abdômen, no ceco, que por sua vez está ligado à primeira porção do intestino grosso.
Esse sinal da “descompressão dolorosa”, que às vezes está relacionado a um quadro de infecção de algum órgão abdominal (apendicite, colecistite e diverticulite), foi descrito por Jacob Blumberg (1873-1955), um cirurgião alemão judeu, formado na Universidade de Breslau em 1896.
A confirmação do diagnóstico é feita pelo médico, com a avaliação física pela palpação do abdômen, e realização de exames como hemograma e ultrassom, que conseguem detectar os sinais de inflamação típicos da apendicite.
“O ultrassom está na linha de frente dos exames utilizados para um primeiro diagnóstico de apendicite aguda. Além das dores no abdome, é importante considerar outros sintomas, como perda de apetite, náuseas, vômito, febre e paralisação do intestino.
Sintomas de apendicite
Apesar do diagnóstico de apendicite aguda ser eminentemente clínico, dois exames laboratoriais podem auxiliar na investigação: hemograma e urina tipo I (ou sumário de urina).
Exames para Detectar a Endometriose