“A escola tem a importante função de socializar as crianças e jovens e, por isso, não pode ser substituída pelo ensino individualizado, longe do convívio com outras crianças, jovens e adultos”, analisa.
A escola exerce dois papéis fundamentais na sociedade: socializar e democratizar o acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética nos estudantes. Esses dois papéis compõem a formação de pessoas conscientes, críticas, engajadas e com potencial de transformação de si mesmas e da sociedade.
A escola democrática, para Freire (2001, p. 85-91), deveria enfatizar a prática ao incitar a participação, a ingerência e o diálogo; com atividades plurais, ela deveria ser uma comunidade do trabalho e do estudo, privilegiando o trabalho em grupo e a pesquisa.
No que tange à autonomia do ser humano, a escola é responsável pelo desenvolvimento cognitivo de cada indivíduo. Na prática, isso significa que a escola é o local onde a criança aprende técnicas para absorver e processar os conhecimentos passados pelos professores.
O termo ética pode ainda ser compreendido sob dois aspectos: Desprende-se que as relações entre a educação e a moral não são acidentais e sim necessárias, porque a educação é fator de moralidade, contribuindo para a atualização e desenvolvimento de valores éticos, particularmente, por meio da educação moral.