A distância entre duas cidades, por exemplo, é medida convenientemente em quilômetros. Imagine que, em vez de dizermos que de uma cidade A até outra cidade B há 150 km de distância, falássemos que há cm.
Os astrônomos pegam esse deslocamento aparente da estrela e, graças à mágica da trigonometria, obtém-se a distância da estrela. Para astros mais distantes, o método é diferente: compara-se a luz da estrela com a de astros conhecidos e aí se faz uma estimativa.
Trigonometria elementar para calcular a distância da Terra ao Sol: cos A = B ÷ C logo C = B ÷ cos A. A distância B corresponde a que existe entre a Terra e a Lua, o ângulo A corresponde à separação angular entre a Lua e o Sol, visto por um observador na Terra.
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“Para medir a distância em que se encontra uma galáxia, é só encontrar uma cefeida dentro dela. Mas o método só funciona para galáxias relativamente próximas, a algumas dezenas de milhões de anos-luz”, afirma Roberto Campos, astrônomo da USP.
Em 2009, cientistas da Universidade de Calgary reportaram medições detalhadas com um sensor de imagem de íon supra-termal (um instrumento que mede a direção e a velocidade de íon), as quais permitiram uma estimativa de limite em 118 km (73 mi) acima da Terra.
Etapa 1: adicionar o primeiro ponto
A massa com que uma estrela se forma define a sua temperatura, a sua cor, o seu tamanho, a sua luminosidade e o seu tempo de vida da estrela na sequência principal. Quanto maior a massa, mais quente, mais azul e mais luminosa será a estrela, e menor será o seu tempo de vida.