É uma área de fundamental importância, pois nela estão presente 70% das reservas de água doce (em geleiras) do planeta e seu derretimento altera diretamente o nível dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental. As condições naturais da Antártida dificultam a fixação do homem nesse território.
Estudos sobre o aquecimento global, da fauna e flora locais e até pesquisas que podem levar à criação de novos antibióticos. ... Ela é uma das maiores estações de pesquisa da Antártica. A Estação conta com 17 laboratórios para o estudo de várias áreas, como medicina, química, microbiologia, oceanografia e meteorologia.
Embora não haja habitantes permanentes, cerca de quatro mil cientistas realizam pesquisas no continente durante o verão. A Antártica possui diversos recursos naturais, como chumbo, prata, cobre, petróleo, gás natural, etc., no entanto, a extração mineral também foi proibida com o Tratado da Antártica.
A maneira mais comum de viajar até lá é em navios de cruzeiro adaptados a regiões geladas e com mares agitados, saindo e chegando no porto de Ushuaia, no extremo sul da Argentina. Há também operadoras que levam os turistas de avião, a partir do sul do Chile, para bases aéreas em ilhas já pertencentes à Antártica.
Resumo: Com o crescente turismo no Continente Antártico, surge a ameaça da tragédia dos comuns, ou seja, na ausência de uma regulamentação internacional específica sobre o turismo na Antártica, o aumento desenfreado do fluxo turístico poderia ser insustentável levando a danos permanentes ao meio-ambiente da região.
Para chegar à Antártica existem duas opções: você pode ir de navio partindo da costa chilena ou argentina numa viagem que dura três dias atravessando o Estreito de Magalhães, uma das regiões mais turbulentas dos oceanos. A outra opção é voar da base chilena de Punta Arenas, a cidade que fica mais ao sul do continente.
Aviões fazem passeio à Antártida; viagem de uma semana custa até R$ 268 mil.
A Antártida é considerada um grande deserto polar pelo índice mínimo de precipitação, além de ser o continente mais frio e mais seco. Aqui já se registraram ventos de até 320 km/h e a temperatura mais baixa da terra: –89,2°. Sob o manto de gelo a vida é muito rica.
Boa parte das dificuldades para o povoamento deste continente vem de sua posição em latitudes extremas, fazendo com que ocorra o fenômeno em que durante 6 meses, de maneira quase ininterrupta, o continente fica em uma noite de extremo frio e contínua (inverno antártico) e durante os outros 6 meses há um dia contínuo ...
Apenas a península Antártida, com 1 000 km de extensão, não está sempre coberta por gelo. O relevo é marcado pelos montes Transantárticos, prolongamento geológico dos Andes.
Em 1959, durante uma convenção em Washington (EUA), África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Unidos, França, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido e URSS decidiram que o continente deveria ser preservado para evitar que as alterações provocadas em seu meio natural impactassem o clima mundial.
Dentre os continentes do mundo, a Antártida figura como o último a ser descoberto e explorado pelos europeus. O inglês James Cook, entre os anos de 1768 e 1771, navegou ao redor desse continente gelado diversas vezes, entretanto, quem pisou no solo pela primeira vez foi o norte-americano Nathaniel Palmer.
Em 1819 um navio inglês, o Williams, desviou-se de sua rota e foi levado às Ilhas Shetland do Sul, e de lá fretado em uma viagem mais para sul sob o comando de Edward Bransfield que acabou por aportar em 30 de janeiro de 1820 na Terra de Graham.
Antártida deve a denominação a uma estrela. A palavra deriva do grego árktos, que significa ursa, usada para denominar as constelações da Ursa, no hemisfério norte.
Pelas condições difíceis de alcance, navegabilidade e ocupação, os primeiros exploradores da região atingiram o Polo Sul somente em 1912, sendo que o mapeamento da área só foi possível por meio de fotografias aéreas, única forma de se orientar e percorrer de forma segura todo o gelo da Antártida.
Robert Edwin Peary