Sinais de que seu filho já pode comer
A protusão da língua é uma característica de bebês pequenos e nada mais é do que a língua projetada para fora da boquinha do bebê, este reflexo impede que qualquer outro objeto, seja colocado na boca do bebê! Perto dos 6º mês este reflexo é diminuído para que o bebê receba os alimentos.
O método baby-led weaning ou BLW, traduzindo para o português, significa desmame guiado pelo bebê. Essa é uma técnica de introdução alimentar e consiste no ato de o bebê conduzir sua própria alimentação com as próprias mãos.
É necessário que a alimentação do bebê seja feita somente com alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras, ficando excluída dessa fase o pão, biscoitos e doces. Uma boa forma de começar a usar o método é ao invés de colocar os alimentos num prato, deixar em cima do tabuleiro que vem nas cadeirinhas de bebê.
Para que o método BLW funcione é importante que o próprio bebê consiga segurar a comida com as mãos. Entretanto, cada bebê tem o seu tempo para aprender a comer com as mãos. Além disso, pode ser que num primeiro momento o bebê apenas segure o alimento e solte, jogue no chão e até mesmo coloque na boca e cuspa depois.
Dica descomplicada: deixe a carne macia, molinha e não muito seca! Se for em pedaços, deixe com algum molho natural. Se for em tirinhas, deixe-a mais suculenta, procure cozinhar na pressão, pois ela fica mais molinha. Isso facilita o bebê de mastigá-la a formar o bolo alimentar já dentro da boca.
O primeiro alerta das especialistas no momento de preparar a carne é que ela não deve conter sal até o primeiro ano de vida do bebê. Assim, a orientação é que os pais usem temperos naturais para dar gosto a ela, como cebola, alho, salsa, orégano, manjericão, entre outras ervas.
– Refogue 50 ou 100 gramas de carne, frango ou fígado em óleo vegetal; – Coloque temperos leves, como cebola, cebolinha, salsinha e uma pitada de sal; – Acrescente água e dois ou três tipos de vegetais.
Além disso, cortes mais gordurosos costumam ter uma textura menos seca, o que facilita a mastigação e deglutição, principalmente, no início da introdução alimentar. Músculo, acém, paleta, coxinha da asa, sobrecoxa, filé de peixe são ótimas opções para iniciar. As carnes de bode, carneiro, porco e rã (sim, rã!)
Proteínas: carne (músculo), frango (peito ou coxa), peixe, ovo e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha etc.) Vegetais: cenoura, beterraba, alface, acelga, couve-flor, espinafre, vagem, chuchu, abobrinha etc.
Alguns estudos científicos comprovaram que os bebês não só podem, como devem, ingerir alimentos semelhantes aos dos pais. Um dos grande exemplos de alimentos que entraram recentemente para o cardápio dos bebês a partir dos 6 meses é a carne de porco.
Pensando no público infantil há cortes mais macios, o que facilita a mastigação dos pequenos e que agrega muito valor nutricional na dieta deles, favorecendo o desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino. Assim, prefira alcatra, filé mignon, lagarto, patinho e coxão mole.
Evite colocar estes alimentos na dieta de seu bebê até que ele tenha 1 ano de idade, especialmente se ele tiver outras alergias. Vísceras, como fígado de boi ou de galinha, também só devem ser introduzidos na dieta por essa idade. Comece a usar a colher entre os 4 ou 6 meses de idade.
Na hora da introdução das carnes, Karin indica o frango sem pele e a carne de boi (patinho, acém ou músculo, moídos ou cozidos). A carne, como dito anteriormente deve ser processada no liquidificador. A partir do sétimo mês, alguns pedaços desfiados podem ser introduzidos.
Como oferecer o ovo? Para dar certa segurança aos pais, oriento sempre que ofereça no primeiro dia a gema do ovo, pois a parte que desencadeia a alergia costuma ser a clara. No segundo dia, pode oferecer a gema com um pedaço da clara. Caso não observe nenhuma reação, a partir de então, o bebê pode receber o ovo todo.
“A partir dos nove meses, já indico que incluam também a clara – e então os preparos com o ovo inteiro podem ser feitos seguindo inclusive a rotina alimentar da família, com ele cozido (de galinha ou de codorna), mexido, estrelado, etc.
Importante. Bebês menores de quatro meses não podem consumir ovos. É recomendável que os pequenos iniciem o consumo desse alimento a partir dos seis meses de idade, e o ovo deve estar dentro de uma dieta alimentar variada. Os ovos devem ser bem cozinhados para evitar que o bebê contraia qualquer tipo de infecção.
As gemas dos ovos são ricas em vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K. Essas vitaminas são fundamentais para seu bebê crescer forte e robusto. Essas vitaminas também promovem o crescimento adequado da estrutura facial e dos dentes das crianças.
Ovo cru ou mal cozido Ovo com gema mole ou o ovo cru, que é usado em algumas maioneses, não devem ser oferecidos aos bebês. Isto porque o ovo cru pode conter a bactéria salmonela que causa intoxicação alimentar.
Os benefícios do ovo para seres humanos e cachorros Respondendo à pergunta que não quer calar: sim, pode dar ovo para cachorro. Muito nutritivo e rico em proteínas, o alimento é benéfico por conter muitos aminoácidos essenciais.
Ainda de acordo com os autores do estudo, um ovo fornece 50% dos nutrientes diários de que o bebê necessita. “O ovo é um alimento completo e bom para crianças que não têm uma alimentação adequada. Por conta das proteínas, vitaminas e cálcio, como o estudo comprovou, o alimento preveniu o raquitismo.
Na alimentação do bebê com 8 meses pode-se adicionar na dieta do bebê iogurte e gema de ovo, além dos outros alimentos já adicionados.
A partir dos 8 meses, algumas preparações da casa como o arroz, feijão, cozidos de carne ou legumes podem ser oferecidos à criança, desde que amassados ou desfiados e que não tenham sido preparados com condimentos (temperos) picantes.
Até os 6 meses de idade, o bebê só precisa do leite materno. A partir do sétimo mês, já é possível introduzir alguns alimentos salgados como as papinhas na alimentação. As leguminosas como o feijão, só podem ser introduzidas no oitavo mês, depois que a criança estiver devidamente acostumada com os alimentos salgados.