Uma reação química clássica para a produção de oxigênio, já conhecida há muitos anos, serviu de demonstração da Lei de Lavoisier de Conservação da Massa. Neste caso, obtém-se o oxigênio a partir do óxido de mercúrio, que quando aquecido, se transforma em mercúrio metálico mais oxigênio.
No lugar de chuveiros (que seriam inúteis de qualquer forma, já que é preciso que a gravidade puxe a água para baixo), os astronautas tomam banhos de esponja usando água destilada da umidade do ar, da urina, da higiene bucal e da lavagem das mãos. Isso mesmo: a água do banho é reaproveitada de outras atividades.
A tripulação designou um local da Estação para ser a área da higiene: atividades como escovar os dentes, lavar os cabelos, “tomar banho” e fazer a barba eram todas realizadas lá. Segundo Anderson, os astronautas utilizavam uma toalha umedecida russa.
Os astronautas afirmam que o equipamento disponível na estação – composto por centrífugas e que devolve a água em saquinhos, pronta para ser consumida – é capaz de renovar 93% de toda água existente a bordo.
A técnica é simples: em um tanque, a urina é coletada e aquecida, usando energia solar. Depois, o que sobra é filtrado por uma membrana que consegue remover 95% da amônia, uma substância tóxica, do xixi (é, ainda sobram 5%, mas os cientistas garantem que essa porcentagem não faz mal para a gente).
No espaço, a água é um bem precioso. Na ISS, essa substância é difícil de se transportar e é recolhida através da umidade do ar e da urina, que depois é purificada em água potável.
A estação espacial encontra-se em órbita da Terra a uma altitude de aproximadamente 400 quilômetros, uma órbita tipicamente designada de órbita terrestre baixa....