Os materiais escolares eram totalmente diferentes, eles utilizavam a caneta-tinteiro, o mata-borrão para absorver o excesso de tinta no papel e os livros sem gravuras e as carteiras na sala de aula eram duplas. ...
1982 O ensino profissionalizante deixa de ser obrigatório no nível médio, sendo retomada a ênfase para a formação geral. A disciplina de Filosofia ressurge como optativa.
A escola pública da década de 1970 começava aos 6 para 7 anos, sem obrigatoriedade de matrícula, e traçava um processo comportamental de não reflexão. Apesar de toda mordaça, o silêncio político jamais conseguiu silenciar, em absoluto, a vida cotidiana e seu movimento complexo/concreto.
Mas mesmo com as reformas produzidas, a educação no Brasil até meados do século XIX era desenvolvida no âmbito das casas das famílias, por um capelão ou mestre particular. Em algumas “casas-grandes” existiam salas de aula em que se ensinava a ler, escrever, contar e a rezar aos criados (SANTOS, 2016).
Como é o modelo da escola do século XXI
É nesse contexto que a escola do século XXI está inserida, afinal, o papel primordial da escola deixou de ser apenas a preparação do aluno para o mercado de trabalho e passou a centrar-se na capacitação do indivíduo autônomo, competente e consciente de suas responsabilidades.
Na educação para o século 21, os estudantes deverão avistar o conteúdo que nunca viram antes e saber o que fazer com ele. Recordar fatos ou termos de um livro-texto; executar procedimentos desatualizados, por meio de receitas prontas, conduz a um baixo nível de demanda cognitiva aos estudantes.
Para o gerente do Sebrae, entre as habilidades exigidas dos estudantes do século 21 estão a flexibilidade, criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe. “Também podemos citar a capacidade de se conectar e interagir com os outros, ou seja, empatia, além da comunicação, pensamento crítico e liderança.