Na técnica aberta, é feita uma pequena abertura na pele para expor a traqueia e seus anéis de cartilagem. O cirurgião faz, então, uma abertura (que pode ser feita em diversos formatos, a depender do caso e da experiência da equipe) para que se comunique a luz da traqueia com o ambiente externo.
A traqueostomia é feita quando o paciente tem alguma obstrução na passagem entre a boca, o nariz, as vias aéreas altas e o pulmão, que pode ser causada por vários motivos, como tumores ou traumas.
O principal objetivo da traqueostomia é servir como uma alternativa segura para que o indivíduo faça um ciclo respiratório através de outro meio. A única contraindicação para a realização do procedimento é a alteração homeostática.
O fonoaudiólogo é o profissional responsável nesse processo de reabilitação, pois é ele quem trata as alterações de deglutição e fala, reabilitando-as e garantindo que o processo de decanulação e retorno da voz-fala e deglutição sejam eficientes, ou ainda, em casos de traqueostomia definitiva a criação de métodos de ...
Traqueostomia é reversível? A traqueostomia pode ser definitiva (quando o paciente necessita de ventilação permanente) ou temporária, ou seja, ela pode ser revertida. Tudo depende de sua durabilidade, das condições da pele que está em torno da incisão (corte) e das condições físicas da pessoa.
As pessoas submetidas a traqueostomia programada e sem complicações apresentaram melhor qualidade de vida e saúde. Como tipo de comunicação, a oclusão do orifício da traqueostomia revelou-se mais favorável à qualidade de vida e saúde em relação à fala esofágica.
A decanulação é descrita como processo de retirada da traqueostomia, dado que o tubo não é mais necessário20.
Para manter a cânula da traqueostomia limpa e sem secreções, que podem provocar asfixia ou infecções, deve-se:
A enfermagem possui papel preponderante no controle da Nutrição Parenteral e Enteral, desde a manutenção e controle da via escolhida, o volume administrado e até as mais variadas reações que o paciente possa apresentar durante esta terapêutica.
2. NUTRIÇÃO Estado fisiológico que resulta do consumo e da utilização biológica de energia e nutrientes em nível celular. É a ciência dos alimentos, dos nutrientes e de outras substâncias afins, sua interação, atuação e balanço em relação à saúde e a doença.
Aplicada à enfermagem, a ciência da nutrição pode contribuir para entender a relação entre bem-estar e alimentação ou, por outro lado, lançar ferramentas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio da comida saudável e de uma dieta equilibrada.
É importante que a equipe de enfermagem também tenha consciência de que, primeiramente, deve utilizar a nutrição no aspecto da prevenção de doenças, infecções ou males que possam acometer o paciente, afinal, algumas doenças estão intrinsecamente relacionadas com a nutrição.
A Terapia Nutricional (TN), quando adequada e direcio- nada aos pacientes e suas necessidades, permite corrigir seus déficits metabólicos e compensar o estado de hiper- catabolismo dos pacientes em estado grave.
É através da ingestão dos alimentos corretos que o organismo recebe os nutrientes, vitaminas e minerais que precisa para manter seu funcionamento da melhor maneira, inclusive prevenindo contra doenças como anemia, obesidade, diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral (AVC) e várias outras.
Aos técnicos de enfermagem compete realizar os cuidados delegados pelo enfermeiro tais como: cuidados gerais prescritos aos pacientes, comunicar qualquer intercorrência advinda da terapia nutricional parenteral; manter cuidados com a via de administração e anotação no prontuário das intercorrências quanto à nutrição.
Há indicações específicas para a nutrição parenteral, sendo elas: