Segundo a coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Vanessa Vieira, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. “Os riscos à saúde da mãe e bebê são muitos, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros”, completa.
A gravidez na adolescência foi considerada um problema de saúde pública já que, segundo os discursos médicos e psicológicos, acarretaria riscos físicos e psíquicos tanto para a mãe quanto para a prole.
A ausência de planejamento faz com que boa parte dessas mulheres não se cuide da melhor forma durante a gravidez, aumentando os riscos para elas (depressão pós-parto, aborto ilegal, violência doméstica…) e para os bebês (parto prematuro, baixo peso ao nascer, menor tempo de amamentação.
Resposta: Mudanças no corpo que acabam ocasionando insegurança, vergonha e rejeição da gravidez, Interfere no vínculo entre a mãe e o bebê, na decisão de amamentar, aumento significativo na chance desta mulher desenvolver depressão pós-parto, mudanças na rotina da família e no lar.
A gravidez na adolescência é inclusive considerada um problema de saúde publica, pois as mães mais jovens podem enfrentam risco maior de complicações do parto, invalidez e até mesmo de morte, já que o seu corpo, apesar de capaz, ainda não está totalmente preparado para gerar uma criança.
A ocorrência de gravidez na adolescência é um fato rotineiro e comum nessa classe social. As colegas das jovens entrevistadas, suas irmãs e, em alguns casos, a própria mãe são ou foram mães adolescentes. Constata-se uma valorização da maternidade, onde ser mãe equivale a assumir um novo status social, o de ser mulher.
Entretanto, independentemente das causas e desejos de cada adolescente, fato é que a gravidez precoce é um problema de saúde pública, uma vez que causa riscos à saúde da mãe do bebê e tem impacto socioeconômico, pois muitas das grávidas abandonam os estudos e apresentam maior dificuldade para conseguir emprego.